Sportbuzz
Busca
Facebook SportbuzzTwitter SportbuzzYoutube SportbuzzInstagram SportbuzzTelegram SportbuzzSpotify SportbuzzTiktok Sportbuzz
Testeira

Santos e São Paulo: conheça algumas curiosidades do Clássico San-São

Santos e São Paulo protagonizam uma das maiores rivalidades do estado de São Paulo

José Renato Publicado em 26/08/2021, às 15h01 - Atualizado às 15h10

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
O clássico entre São Paulo e Santos é conhecido como San-São - Getty Images/ Divulgação
O clássico entre São Paulo e Santos é conhecido como San-São - Getty Images/ Divulgação

SANTOS X SÃO PAULO

Este é o único clássico paulista em que as iniciais de cada equipe foram utilizadas para o seu apelido, San-São, dado por Thomaz Mazzoni, de A Gazeta Esportiva, um dos maiores nomes do jornalismo esportivo de todos os tempos.

Leônidas, Pelé, Telê

As equipes viveram fases com performances bem distintas entre si. Durante a década de 1940, enquanto o São Paulo de Leônidas da Silva dominou o futebol paulista, o Santos, ainda com status de time médio, não se destacou.

Na década de 1960, a situação se inverteu, com o alvinegro de Pelé e cia. tendo um amplo domínio nacional, enquanto o Tricolor viveu uma época de jejum de títulos. Nos anos de 1980 e 1990, enquanto o São Paulo formou equipes vencedoras conhecidas como “Máquina Tricolor”, “Menudos do Morumbi” e “São Paulo de Telê”, o Santos viveu uma época de vacas magras.

Ainda sem o Rei

Em 3 de janeiro de 1957 o Santos faturou o bi paulista 1955/1956, a ultima conquista antes de Pelé, ao vencer o São Paulo por 4 a 2.

Nos anos 1960, uma exceção

Os clássicos com o Santos eram considerados verdadeiros pesadelos aos jogadores tricolores na década de 1960, período em que a equipe litorânea conquistou oito títulos paulistas. Excepcionalmente, em 14 de agosto de 1963, no Pacaembu, um desconhecido São Paulo de Cecílio Martinez e Sabino derrubou o Santos de Pelé, literalmente.

No segundo tempo, quando perdia por 4 a 1, os alvinegros usaram do expediente do “cai-cai” para encerrar a partida antes do tempo regulamentar e se livrar de sofrer mais gols.

Dos dois lados

Há uma longa tradição de jogadores que foram ídolos em ambos os clubes, como Araken Patusca, Toninho Guerreiro e Pita, primeiramente no Santos depois no São Paulo, e Mauro Ramos, Serginho Chulapa, Zé Sérgio e Ganso, fazendo o caminho inverso.

Toninho Guerreiro é o único jogador pentacampeão paulista seguido, tricampeão em 1967, 1968 e 1969 pelo Santos e bicampeão em 1970 e 1971 pelo São Paulo. Já Serginho Chulapa, o maior artilheiro da história do São Paulo, foi bicampeão paulista em 1980 e 1981 pelo Tricolor e campeão pelo Santos em 1984.