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Futebol / "NÃO SE PODE PERDER"

Sampaoli fala sobre pressão no Flamengo: “É muito intenso”

Em entrevista ao ‘Marca’, Jorge Sampaoli falou sobre seu último trabalho no Flamengo e colocou o Brasileirão na frente da LALIGA em exigência

Redação Publicado em 12/06/2024, às 18h57

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Sampaoli fala sobre pressão no Flamengo: “É muito intenso” - Getty Images
Sampaoli fala sobre pressão no Flamengo: “É muito intenso” - Getty Images

Livre no mercado desde setembro de 2023, quando foi demitido do Flamengo, Jorge Sampaoli concedeu uma entrevista ao jornal espanhol ‘Marca’, nesta quarta-feira, 12. Em suas declarações, o argentino falou sobre sua carreira, mas muito sobre seu último trabalho no Mengão e como tudo ocorreu sob seu ponto de vista.

De início, Sampaoli falou sobre a exigência para treinar no Brasileirão, fazendo uma breve comparação com a LALIGA, da Espanha, e colocando a pressão brasileira na frente. “Brasil é a liga mais exigente em que já estive. 10 mil vezes mais que a (liga) espanhola, por exemplo. Se joga a cada dois dias, tem que ganhar sempre, sempre, sempre”, disse o técnico.

Com experiências no Santos e no Atlético-MG, Sampaoli destacou o Flamengo como o mais exigente de sua carreira. “E mais ainda no Flamengo. Há uma grande exigência popular nos aeroportos, nos hotéis, é muito intenso tudo o que se vive, principalmente sendo treinador. O Fla é o maior clube do mundo, com 45 milhões de torcedores, não se pode perder nenhum jogo”, afirmou.

Livre no mercado, o argentino falou sobre suas expectativas para um próximo trabalho e exaltou o que fez no Flamengo, mas lamentou o vice da Copa do Brasil, diante do São Paulo. “No Brasil... Se não ganhar, tem que sair. Perdemos a final e tivemos que sair. Perder nos ensina, ainda mais se tivermos tempo para rever os erros”, completou Sampaoli.

Jorge Sampaoli durante a final da Copa do Brasil de 2023 (Crédito: Getty Images)
Jorge Sampaoli durante a final da Copa do Brasil de 2023 (Crédito: Getty Images)

Fato curioso é que Sampaoli ainda mora no Rio de Janeiro, local onde sua família já está adaptada, mas não confirma se trabalha novamente no Brasil e projeta um trabalho longo. “Eu não nomeio meu destino. Quero um projeto onde possa durar alguns anos. Três ou quatro anos como nunca estive em um lugar”, finalizou.