O goleiro do Sergipe desabafou logo após a pancadaria no jogo contra o Botafogo na Copa do Brasil e deixou clara a sua insatisfação com Bráulio Machado da Silva
A pancadaria no jogo entre Sergipe x Botafogo pela Copa do Brasil gerou irritação nos dois clubes, mas quem saiu prejudicado acabou sendo o Gipão. Após toda a confusão, ainda dentro do gramado, o goleiro Dida desabafou sobre o que aconteceu e não poupou Bráulio Machado da Silva de toda a polêmica causada na partida. Segundo o arqueiro da equipe sergipana, a grande culpada pelo ocorrido na última quinta-feira, 2, foi a CBF.
Dida não poupou qualquer tipo de crítica à Confederação Brasileira de Futebol. O goleiro do Sergipe destacou que a instituição é uma "vergonha" e analisou todo o lance que causou uma grande confusão no estádio Batistão. De acordo com o jogador do time sergipano, o que aconteceu na partida contra o Botafogo na Copa do Brasil foi uma "safadeza".
Cenas lamentáveis depois do fim de Sergipe e Botafogo.
— Curiosidades Brasil (@CuriosidadesBRL) March 3, 2023
O presidente do Sergipe invadiu o gramado e agrediu o árbitro. pic.twitter.com/VchqtyGBKv
"Estou muito sereno. Vou falar mais com o coração: 'CBF, você é uma vergonha'. O que ele fez hoje foi uma safadeza. Deu acréscimo a mais. No último lance, que eu creio que o segundo escanteio não foi escanteio, quando eu estava no chão ele falou: 'Levanta, porque se você não levantar vou dar um minuto'. Levantei e mesmo assim ele deu mais um minuto. É uma safadeza. Se fosse o contrário, o Botafogo com 1 a 0 e o Sergipe precisando do resultado, daria cinco ou seis minutos no máximo", afirmou o goleiro Dida que ainda seguiu inconformado com o ocorrido:
"Eu não consegui acompanhar. Confesso que na hora abaixei a cabeça, porque a tristeza foi muito grande. Eu não vi o que aconteceu, mas foi a revolta. Alguns reagem de uma forma e outros de outra. Mas o que ele [árbitro] fez hoje foi uma safadeza e por isso saiu de campo acompanhado", completou.
A polêmica começou com o árbitro da partida, que chegou a dar oito minutos de acréscimos, porém aumentou para nove e essa decisão deu início a confusão. Isso porque, logo depois de acrescentar mais um minuto, o Glorioso teve um escanteio para cobrar, e Adryelson marcou. Com o 1 a 1, o time carioca avançou na Copa do Brasil e a confusão começou.
Depois que a bola entrou e o jogo acabou, os jogadores do Sergipe partiram para cima do árbitro Bráulio da Silva Machado. A discussão foi calorosa e o policiamento teve que entrar em campo para conseguir segurar os mais exaltados. Membros da diretoria do Gipão, incluindo até o presidente, também entraram na polêmica e o confronto acabou sendo inevitável.
Ernan Sena partiu para cima de Bráulio Machado da Silva e deu um soco no árbitro. Um dos bandeiras acabou revidando com o seu acessório de trabalho, e o presidente do Sergipe deixou o campo sangrando. Enquanto isso, Luís Castro quase foi atingido por uma caneca de ferro e voltou ao gramado. Membros da direção do Gipão também buscaram agredir o técnico botafoguense. Uma confusão generalizada no Batistão.