Presidente Lula defendeu a igualdade em discurso no treino pré-Copa do Mundo da Seleção Brasileira feminina; Brasil embarca para o Mundial na próxima segunda-feira
Gabriela Santos Publicado em 01/07/2023, às 21h13 - Atualizado às 21h25
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou o treino da Seleção Brasileira Feminina neste sábado, 1, em atividade realizada no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Comandado pela técnica Pia Sundhage, o Brasil disputará um amistoso neste domingo, 2, antes de embarcar para a Oceania para a disputa da Copa do Mundo 2023.
Lula foi ao treino acompanhado da primeira-dama Janja da Silva e das ministras Ana Moser (esporte), Anielle Franco (igualdade racial) e Cida Gonçalves (mulher). Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues também esteve presente na atividade.
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O presidente cumprimentou as jogadoras da seleção e pregou a igualdade de condições entre o esporte feminino e o masculino. “Nós precisamos garantir a prática de esporte para as mulheres na mesma proporção e na mesma quantidade que os homens já tiveram na vida”, disse Lula.
“A gente vai evoluindo. Eu sonho que um dia o futebol feminino possa lotar os estádios como o futebol masculino. É um trabalho de politização da sociedade, um trabalho de divulgação. É um trabalho de convencimento”, acrescentou.
Ana Moser, ministra do esporte, ainda defendeu o ponto facultativo nos dias de jogos da seleção feminina na Copa do Mundo, como acontece no Mundial masculino: “A gente vai evoluindo. Eu sonho que um dia o futebol feminino possa lotar os estádios como o futebol masculino. É um trabalho de politização da sociedade, um trabalho de divulgação. É um trabalho de convencimento”, disse.
O Brasil fez o único treino para o amistoso diante do Chile, neste domingo, 2, às 10h30 (horário de Brasília), na despedida antes da viagem para a Copa do Mundo 2023, que será disputada na Austrália e Nova Zelândia.
Luiz Inácio Lula da Silva também comentou sobre a disputa do país para sediar a Copa Feminina de 2027. Ele defendeu que não será necessária a construção de novas arenas para realizar o Mundial no Brasil.
“Foi uma Copa do mundo em clima muito negativo. Tudo se dizia que tinha corrupção nos estádios, tudo. E não se comprovou corrupção em nenhum estádio”, disse.
“Em 2014, eu fiquei frustrado, porque conseguimos trazer a Copa do Mundo aqui no Brasil. 2013 foi o inferno neste país, e a Copa do Mundo foi banalizada, porque nem os patrocinadores divulgavam a Copa do Mundo corretamente. Já faz 10 anos que houve a Copa do Mundo e em nenhum estádio foi provado que houve corrupção. Mas as denúncias aconteceram”, acrescentou o presidente.
