Jogador não faz parte dos planos do Peixe e aguarda uma definição para o futuro
Após se destacar com a camisa da Ponte Preta e do Corinthians, o zagueiro Cleber decidiu se arriscar no futebol europeu. Porém, o desafio durou pouco tempo e o jogador logo foi contratado pelo Santos no ano de 2017.
Apesar da enorme expectativa com a contratação, os torcedores do Santos nunca puderam observar o melhor desempenho de Cleber com a camisa do Peixe. Com poucas oportunidades, o zagueiro tem sido frequentemente emprestado para outras equipes.
Diante disto, Cleber decidiu quebrar o silêncio nesta terça-feira, 16. Em entrevista ao site GE, o defensor desabafou sobre o momento vivido no Santos e lamentou os acontecimentos passados. Apesar disso, o zagueiro segue confiante na briga por um espaço no Peixe.
“Infelizmente não foi o que eu esperava. Desde que cheguei no Santos, me falaram uma coisa e quando cheguei foi outra. Não sei onde errei, o que eu fiz ou qual palavra que falei que ninguém gostou. Sempre todos os treinadores chegam com má impressão minha. O Santos acabou me frustrando muito. Tenho fé que vou conseguir recuperar meu espaço e receber oportunidades para mostrar meu trabalho”, disparou Cléber.
“O Santos me tratou como um torcedor. O clube não pode julgar um atleta e desvalorizar desse jeito. Acho que deveriam ter um pouco mais de respeito e consideração por mim, mas se não tiveram eu tenho que lutar, buscar meu espaço e mostrar que tenho valor. Com o Santos ou sem o Santos. A gente fica triste, mas não vou ficar murmurando”, completou.
Toda a polêmica envolvendo Santos e Cleber acontece por conta do ‘transferban’ imposto pela Fifa. Após não cumprir com os valores da compra do zagueiro, o clube foi punido pela entidade. Porém, o problema envolvia apenas os dois times (Santos e Hamburgo-ALE).
Após longas negociações, as partes entraram em acordo e o pagamento da compra de Cleber foi quitado. Apesar disso, o zagueiro segue encostado no Santos. Questionado sobre a possibilidade de rescindir o contrato, o atleta criticou o tratamento dado pelo Peixe.
“As pessoas ficam falando em rescindir contrato e isso frustra o jogador. Não dão valor para ninguém. Isso já vem de berço no Santos. Não dá muito valor para quem eles contratam. Você chega no Santos para tampar caixão, porque o foco do Santos é a base. Não está errado, mas contratar e não dar o auxílio que o jogador precisa fica difícil”, detonou.