Depois de elogiar o camisa dez, Casagrande mudou de opinião rapidamente com a despedida precoce na Copa do Mundo e disparou contra Neymar
Com mais um texto publicado, o comentarista Casagrande virou assunto entre os torcedores do Brasil. Sempre muito crítico à postura do craque Neymar, o ex-jogador decidiu manter a ideia e detonou o comportamento recente do camisa dez. No blog do portal "Uol Esporte", Casão deu sua opinião diante da despedida do atacante no torneio.
Vale destacar que Casagrande havia elogiado Neymar dias antes da eliminação. No entanto, o ex-jogador mudou de ideia e criticou a postura do camisa dez na comparação com Modric. Ao falar sobre a despedida do Brasil na Copa do Mundo, o comentarista chamou o brasileiro de "egoísta" e se derreteu pelo comportamento do croata.
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"Dois camisas dez disputaram uma vaga para as quartas de final da Copa. Duas personalidades totalmente diferentes. A meu ver, uma liderança super positiva do Modric. E uma liderança egoísta e, no mínimo, duvidosa, do Neymar. Dois caras com interesses inversos: um super focado, e o outro super debochado", iniciou Casagrande.
"Tudo isso entrou em campo nesta sexta-feira, no estádio Cidade da Educação. E, na minha opinião, a vantagem do croata aparece na análise da diferença de personalidade. No jogo, apareceu toda essa diferença que expus acima. Modric jogou totalmente para o time, como é do seu feitio. Comandou a cadência e, às vezes, a lentidão da dinâmica de jogo da Croácia", continuou.
"Já Neymar pegava pouquíssimas vezes na bola, errava muitos passes e dribles, e não dava dinâmica alguma ao jogo da seleção brasileira. Quem fez esse papel foi o Paquetá e o Casemiro. Tentava jogadas individuais, na maioria das vezes, e não evoluía. O dez da Croácia desfilava talento, visão de jogo, noção de tempo e espaço (...), disparou Casão.
"O dez do Brasil, nada. Muitas caras e bocas aparecendo no telão, mas sem influência positiva no jogo brasileiro. Final da história: Modric bateu o seu pênalti e fez, enquanto Neymar ficou esperando a sua vez, que nunca chegou. Passou para a semifinal da Copa do Mundo o melhor número dez, o cara que joga para o seu time e não para si. Ganhou o altruísta, e foi embora o egoísta", finalizou Casagrande.