Jogador atuou pelo Botafogo no ano passado, durante a campanha do título da Série B, e questionou o empresário sobre o pagamento de uma dívida
Redação Publicado em 29/06/2022, às 14h24
O Botafogo foi cobrado publicamente nesta quarta-feira, 29, por Rafael Moura nas redes sociais do jogador. O atacante, que defendeu o clube carioca no ano passado, no título da Série B, disse que ainda não recebeu parte do valor dos três últimos meses de trabalho. Ele falou sobre a situação e aproveitou para cobrar John Textor, acionista que possui 90% da SAF.
"John Textor e demais diretores que falam em cifras milionárias a cada entrevista, vamos resolver a situação do passado antes de novas contratações para o segundo semestre?", escreveu o atacante na publicação feita em sua conta oficial do "Instagram" por meio dos vídeos dos stories, questionando o dirigente sobre a dívida que mantém com ele.
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Segundo o próprio Rafael Moura, os vencimentos são correspondentes aos direitos de imagem que ainda não foram pagos a ele. Além desse ponto, o Botafogo também não teria pagado o FGTS do ano inteiro. Em sua mensagem, o jogador diz que se sente desconfortável em fazer essa cobrança de forma pública, mas ela é necessária.
"Hoje meu post é de extremo desconforto, mas que precisa ser feito. O Botafogo ficou devendo o FGTS de todo ano e os três últimos direitos de imagem dos atletas que não permaneceram para 2022. Após sete meses de conversas amigáveis com Durcesio Mello e Jorge Braga, nada foi resolvido", desabafou na publicação.
No dia 4 de julho de 2021, o Botafogo anunciou a contratação de Rafael Moura, que estava livre no mercado depois de ter deixado o Goiás, e assinado com o clube Alvinegro até o fim da temporada. Ele chegou na equipe sendo o 17º reforço anunciado, integrando a lista de reforços no ataque, ele seria o mais experiente da função.
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Depois de ter perdido Pedro Raul e Matheus Babi, o comando do ataque virou foco principal do Botafogo na questão dos reforços. Apesar da urgência da equipe, a busca não foi nada fácil. Além de Rafael Moura, a diretoria chegou a cogitar o parceiro dele no Goiás, Fernandão, e negociou com Anselmo Ramon, mas que preferiu permanecer na Chapecoense.
