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Futebol / NA BRONCA!

Auxiliar de Abel diz que sistema não quer Palmeiras campeão

Após empate do Palmeiras, o auxiliar João Martins disse que o futebol brasileiro tem pouca credibilidade por não deixar os melhores ganharem; time reclama de não expulsão de Zé Ivaldo

Gabriela Santos Publicado em 02/07/2023, às 21h38

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Auxiliar critica futebol brasileiro e diz que sistema não quer Palmeiras campeão - Cesar Greco/ Palmeiras/ Flickr
Auxiliar critica futebol brasileiro e diz que sistema não quer Palmeiras campeão - Cesar Greco/ Palmeiras/ Flickr

João Martins, auxiliar do técnico Abel Ferreira, afirmou que o futebol brasileiro não tem credibilidade. Em entrevista coletiva após o empate do Palmeiras com o Athletico-PR, neste domingo, 2, ele disparou críticas à arbitragem e alegou que o “sistema” não quer o alviverde campeão.

O assistente, que esteve no lugar do suspenso Abel no banco do jogo em Curitiba, não poupou palavras para falar da arbitragem. Ele reclamou da não expulsão de Zé Ivaldo no pênalti cometido sobre Endrick; o camisa 9 desperdiçou a cobrança.

“Ainda bem que sou eu hoje aqui. Nós entendemos que o futebol brasileiro passa uma imagem de que é o mais competitivo do mundo porque ganham vários times. Mas ganham vários porque, muitas vezes, não deixam os melhores ganhar. Foi mais uma vez o que se passou hoje. É ruim para o sistema o Palmeiras ganhar dois anos seguidos”, disse João Martins.

“Em toda a Europa, há sempre dois ou três times que ganham sempre porque são os melhores. Trabalham para ser os melhores dia a dia, que é o que fazemos. Vamos lutar até o fim, mesmo que não nos deixem. Não há problema. Vamos lutar e dar nosso melhor, para isso somos pagos. Para isso estamos em um clube fantástico”, argumentou.

Endrick comemora gol pelo Palmeiras (Crédito: Cesar Greco/ Palmeiras/ Flickr) 
Endrick comemora gol pelo Palmeiras (Crédito: Cesar Greco/ Palmeiras/ Flickr) 

“Não vão nos calar. O que aconteceu aqui hoje foi uma vergonha! Simplesmente uma vergonha! Aos três minutos, se condiciona um jogo. Depois se justifica com faltas e faltinhas”, seguiu.

Não por falta de qualidade, mas por falta de transparência”, completou.

No entanto, a entrevista coletiva foi interrompida em menos de cinco minutos por Anderson Barros, diretor de futebol do clube paulista. Ele apareceu na sala de imprensa e determinou o fim da conversa.

Foi só um pronunciamento. A decisão é da diretoria. Falem o que aconteceu no jogo, é simples”, disse Barros.