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Renato Cariani é alvo de operações da Polícia Federal por tráfico de drogas

Polícia também investiga possível desvio de produto químico para fazer droga e cumpre mandado em empresa que tem Renato Cariani como sócio

Redação Publicado em 12/12/2023, às 12h08

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Renato Cariani - Reprodução / Instagram
Renato Cariani - Reprodução / Instagram

Na manhã desta terça-feira, 12, a Polícia Federal começou uma operação contra o tráfico de drogas e o desvio de um produto químico usado na produção de crack, como informou o “G1”. De acordo com os investigadores, o principal alvo seria a empresa Anidrol, uma indústria química que fica em Diadema, São Paulo, e que tem como sócio o influenciador e astro fitness, Renato Cariani.

Com mais de sete milhões de seguidores nas redes sociais, o influenciador é alvo das buscas. O Ministério Público e a Polícia Federal chegaram a pedir a prisão de Cariani e mais duas pessoas, mas tiveram o pedido negado pela Justiça. No total, são cumpridos 18 mandados de busca e apreensão, sendo 16 na cidade de São Paulo, um em Minas Gerais e outro no Paraná.

Outro suspeito é Fabio Spinola, que já chegou a ser preso por envolvimento no mesmo tipo de crime no Paraná. Em sua casa, foram encontrados mais de R$100 mil em espécie. Segundo a Polícia Federal, ele seria o intermediador entre a indústria química e os produtores da droga. O grupo é suspeito de desviar toneladas de um produto para a produção de 12 a 16 toneladas de crack.

A operação é realizada em conjunto com Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO do MPSP) de São Paulo, além da Receita Federal. A investigação começou em 2022, depois que uma empresa farmacêutica multinacional avisou a Polícia Federal de que havia sido notificada pela Receita Federal sobre notas fiscais faturadas em seu nome com pagamento em dinheiro e não declaradas.

A farmacêutica alegou que nunca adquiriu o produto em questão, que não tinha esses fornecedores e que desconhecia os depositantes. Porém, mesmo com tais informações, a PF começou a investigação e identificou que entre os anos de 2014 e 2021, o grupo emitiu e faturou notas em nome de três grandes empresas de forma fraudulenta: AstraZeneca, LBS e Cloroquímica. A PF pediu a prisão dos envolvidos, o MP concordou, mas a Justiça negou.