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Colunistas / Eduardo Colli / JOGOS OLÍMPICOS!

Os Símbolos Olímpicos - Parte I

Para representar os ideais do olimpismo, consagrados na Carta Olímpica, o Movimento Olímpico utiliza símbolos

Eduardo Colli Publicado em 23/06/2021, às 16h01 - Atualizado às 16h25

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Anéis Olímpicos, principal símbolo das Olimpíadas - Getty Images/ Divulgação
Anéis Olímpicos, principal símbolo das Olimpíadas - Getty Images/ Divulgação

A Bandeira Olímpica

Em uma carta de 1913, o Barão de Coubertin desenhou o símbolo olímpico. Os cinco anéis entrelaçados de iguais dimensões, da esquerda para a direita, os anéis azul, preto e vermelho na parte superior, e os anéis amarelo e verde na parte inferior.

Na 16ª sessão do Comitê Olímpico Internacional, realizada em Paris no ano 1914, que celebrou o vigésimo aniversário de criação do COI, ele apresentou a bandeira olímpica com os cinco anéis aplicados em um fundo branco sem nenhuma borda.

Segundo Coubertin, a bandeira representa a união dos cinco continentes e o encontro de atletas de todo o mundo. Com os cinco anéis representando os cinco continentes, sem especificamente uma cor para cada continente.

As seis cores da bandeira olímpica foram escolhidas porque, pelo menos, uma dessas cores podia ser encontrada na bandeira de cada nação do mundo e com a combinação das seis cores, era possível colorir as bandeiras de todas as nações do mundo.

A bandeira tremulou pela primeira vez no dia 14 de agosto de 1920, na cerimônia de abertura da VII Olimpíada da era moderna, na cidade de Antuérpia na Bélgica.

Na cerimônia de abertura, oito atletas do país sede carregam a grande bandeira olímpica que fica hasteada no ponto mais alto do grande mastro do Estádio Olímpico, durante toda a competição, sendo arriada na cerimônia de encerramento.

Ainda no encerramento, uma bandeira olímpica em tamanho normal é entregue pelo prefeito da cidade-sede dos Jogos que estão acabando para o prefeito da cidade que receberá os próximos Jogos. E as três bandeiras, a olímpica, do país anfitrião e a do próximo país a receber os jogos, são hasteadas lado a lado.

Porta-Bandeiras do Brasil nos Jogos

AnoCidadeAtletaEsporte
de 1896 a 1912o Brasil não participou.
1920AntuérpiaAfrânio Antonio da CostaTiro
1924ParisAlfredo GomesAtletismo
1928o Brasil não participou.
1932Los AngelesAntonio Pereira LiraAtletismo
1936BerlinSylvio de Magalhães PadilhaAtletismo
1948LondresSylvio de Magalhães PadilhaAtletismo
1952HelsinqueMario Jorge da Fonseca HermesBasquete
1956MelbourneWilson BombardaBasquete
1960RomaAdhemar Ferreira da SilvaAtletismo
1964TóquioWlamir MarquesBasquete
1968Cidade do MéxicoJoão Gonçalves FilhoPolo Aquático
1972MuniqueLuiz Cláudio MenonBasquete
1976MontrealJoão Carlos de OliveiraAtletismo
1980MoscouJoão Carlos de OliveiraAtletismo
1984Los AngelesEduardo Souza RamosVela
1988SeulWalter CarmonaJudô
1992BarcelonaAurélio Fernandes MiguelJudô
1996AtlantaJoaquim Carvalho CruzAtletismo
2000SydneySandra PiresVôlei de Praia
2004AtenasTorben GraelVela
2008PequimRobert ScheidtVela
2012LondresRodrigo PessoaHipismo
2016Rio de JaneiroYane MarquesPentatlo Moderno

Curiosidade: A primeira bandeira olímpica original sumiu

Ao final dos Jogos de 1920, a bandeira olímpica original sumiu. Em 1997, durante uma cerimônia promovida pelo COI, quando um repórter mencionou seu desaparecimento, o americano Hal Haig Prieste, bronze na prova da plataforma dos Saltos Ornamentais, disse: “eu posso ajudar, ela está na minha mala. Eu subi no mastro e a levei para casa.”

A bandeira original está exposta no Museu Olímpico com uma placa de agradecimento a Prieste pela “doação”.

Bandeira Olímpica (Crédito: Getty Images)

A Crença Olímpica

Durante um ato religioso, realizado em 1908, na Catedral de São Paul em Londres, o bispo Ethelbert Talbot da Igreja Episcopal proferiu as seguintes palavras: “A lição real de Olímpia é que os Jogos são melhores que a competição e que a vitória. Apenas um recebe a coroa de louros, mas todos podem compartilhar igualmente a alegria de competir. Devemos incentivar os esportes justos e limpos”.

Inspirado nessas palavras, o Barão de Coubertin criou para os Jogos de Londres – 1908, a crença olímpica: “O mais importante nos Jogos Olímpicos não é vencer, mas participar. O essencial não é conquistar, mas competir bem”.

O Lema Olímpico: “Citius, Altius et Fortius”

Escrito em latim, o lema: “Citius, Altius et Fortius” que significa: “mais rápido, mais alto e mais forte”, foi criado em 1891, pelo padre dominicano naturalizado francês Henri Didon e adotado pelo movimento olímpico desde 1896.

O lema representa a busca da melhoria constante, a ânsia do ser humano pela superação de limites através da prática desportiva e simboliza o espírito olímpico esportivo da excelência.