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Copa do Mundo / ADMITIU!

Ex-dirigente da FIFA admite erro na escolha do Catar como sede da Copa

Ex-presidente da FIFA, Joseph Blatter, admitiu ter errado na escolha do Catar como sede da Copa do Mundo de 2022, e contou o que deveria ter sido

Redação Publicado em 08/11/2022, às 15h53

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Ex-presidente da FIFA admite erro - Getty Images
Ex-presidente da FIFA admite erro - Getty Images

Faltando pouco menos de duas semanas para o início da Copa do Mundo, o ex-presidente da FIFA,Joseph Blatter, falou sobre a escolha do país-sede desta edição do torneio e admitiu erro em escolher o Catar. Diante disso, o antigo dirigente da entidade máxima do futebol também justificou a deicsão e o que poderia ter sido feito.

"A escolha do Catar foi um erro. Eu era o responsável por isso, como presidente da Fifa. Na época, nós concordamos com o Comitê Executivo que a Rússia deveria receber a Copa de 2018 e os Estados Unidos a de 2022. Seria um gesto de paz entre esses países oponentes politicamente", afirmou Blatter em entrevista ao jornal, "Tages-Anzeiger", da Suíça.

Além disso, o suíço também afirmou achar que o Catar é um país pequeno demais para receber o maior evento do futebol mundial. Segundo ele, o esporte e a Copa são muito grandes para o tamanho do país, que irá abrigar o Mundial de menor deslocamento e menor tempo entre os jogos de sua história.

Presidente da FIFA de 1998 até 2015, Blatter reununciou ao cargo em meio à uma grande investigação de corrupção, justamente pela escolha da sede da Copa deste ano. As acusações eram de desvio de cerca de R$ 10 milhões junto ao também ex-presidente da UEFA, Michel Platini, que também acabou saindo do cargo na época. Diferente do suposto "comparsa", o ex-FIFA foi inocentado das acusações.

Joseph Blater foi presidente da Fifa entre 1998 e 2015
Joseph Blatter foi presidente da Fifa entre 1998 e 2015 / Créditos: Getty Images

Mesmo solto e sem problemas maiores com a justiça de seu país, Joseph segue suspenso de qualquer participação no futebol mundial por mais cinco anos. A pena foi dada no meio do ano passado, pelo Comitê de Ética do órgão em que presidiu. além da suspensão, uma multa no valor de R$ 5,9 milhões também foi aplicada.