Saiba como surgiram e quais foram os primeiros emblemas dos principais times de São Paulo
José Renato Publicado em 29/05/2021, às 10h00
Fundado em 1914 sob o título de Palestra Itália, o clube teve como primeiro escudo a Cruz de Savoia – brasão da Casa de Savoia, família nobre que dominou a Itália até a proclamação da República daquele país, em 1946.
A princípio foi adotado um distintivo menor, na cor verde. Ele apresentava o nome do time, Palestra Itália, e suas iniciais, PI, em vermelho, além de oito Estrelas em referência ao mês de sua fundação, agosto.
Durante a Segunda Guerra Mundial, uma onda de pressão nacionalista provocou a mudança no nome da equipe, que passou a se chamar Palestra de São Paulo. O escudo, constituído por apenas um "p" na cor verde, manteve-se o mesmo com a mudança do nome para Palmeiras, poucos meses depois. Em meados da década de 1960, após algumas alterações, chegou-se ao escudo atual.
Fundado em 14 de abril de 1912, o Santos tinha inicialmente como cores oficiais o azul, o branco e o dourado. Logo nos primeiros anos, Urbano Caldeira, patrono do clube, criou o escudo do Santos que, após algumas pequenas modificações, culminou no distintivo atual.
O brasão é composto por uma faixa transversal preta com as iniciais SFC, referentes a Santos Futebol Clube; listras alvinegras alternadas na parte inferior; e uma bola na parte superior esquerda.
No final da década de 1960, foram adicionadas duas estrelas alusivas aos dois títulos mundiais, conquistados em 1962 e 1963. Trata-se de um dos escudos mais conhecidos do mundo, principalmente pelas grandes conquistas na década de 1960 e graças ao seu maior ídolo, Pelé.
As origens do São Paulo se misturam com a história de outras duas equipes: o Clube Atlético Paulistano e a Associação Atlética das Palmeiras. Quando esses dois times se negaram a se profissionalizar e deixaram o futebol, em 1930, membros que não concordavam com essa postura fundaram o São Paulo.
Suas cores oficiais também vieram da junção das duas equipes: o vermelho e o branco vindos do Paulistano, e o preto e o branco, da A. A. das Palmeiras – da qual herdou também o campo, a Chácara da Floresta.
As estrelas vermelhas representam o tricampeonato mundial conquistado em 1992, 1993 e 2005. Já as amarelas homenageiam os recordes mundiais no salto triplo de Adhemar Ferreira da Silva.
A princípio, o distintivo possuía apenas as letras "c" e "p"; depois, as letras "s", "c" e "p" foram entrelaçadas dentro de um escudo, segundo um desenho criado por Hermógenes Barbuy, irmão do jogador Amílcar Barbuy.
Em 1919, apareceu pela primeira vez o escudo redondo preto, com o nome completo do time e sua data de fundação, além da bandeira paulista ao centro. Apenas em 1939 surgiram a âncora e os dois remos vermelhos, uma alusão aos esportes náuticos, também praticados pelo clube.
A arte-final desse escudo foi feita, na época, pelo artista plástico e ex-jogador Francisco Rebolo Gonsales. As estrelas douradas na parte superior referem-se aos títulos brasileiros conquistados; já a maior estrela, ao alto, diz respeito ao Campeonato Mundial alcançado.
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