Após investigação apontar ex-funcionário do Watford de abusar de adolescentes, o clube tomou posição e se pronunciou sobre o caso que foi noticiado pelo ‘The Sun’
Gustavo Aurélio Publicado em 28/06/2023, às 16h35
O Watford, tradicional clube inglês, está sendo investigado por 29 possíveis casos de abuso sexual que aconteceram entre 1998 e 2019. De acordo com uma publicação que veio à tona na última terça-feira, 27, Phil Edwards, fisioterapeuta que trabalhou na equipe no período citado, foi detido por essas acusações, mas faleceu semanas depois com suspeita de suicídio.
Segundo a publicação, que também foi noticiada pelo ‘The Sun’, o homem abusou principalmente de adolescentes, com idades entre 13 e 15 anos. Além disso, a acusação afirma que Edwards utilizada das dependências do clube, inclusive o estádio Vicarage Road, para seus atos criminosos.
✍️ Watford FC is pleased to confirm the arrival of forward Tom Ince from Reading for an undisclosed fee, on a two-year deal with an option for a further 12 months.
— Watford Football Club (@WatfordFC) June 27, 2023
Welcome to Watford, Tom! 💪
Após todo o caso repercutir, o Watford tomou posição. “Como clube, o Watford FC deseja pedir desculpas a todos os jovens que vivenciaram o comportamento praticado pelo falecido Phil Edwards, enquanto ocupava uma posição de influência e acesso dentro do clube. Agradecemos aos sobreviventes por sua coragem e dignidade em todas as suas negociações com o Watford FC, sua paciência também que nos permitiu conduzir uma investigação interna completa”, publicou o clube.
De acordo com as vítimas do ex-fisioterapeuta, o profissional pedia para fazer alguns exames desnecessários na virilha. Na maioria dos casos, pedindo para que os adolescentes se despissem e agachassem, antes que deitassem ao seu lado. Além disso, Phil Edwards teria alcoolizados alguns garotos e mostrou artigos pornográficos.
Em depoimento às investigações, o Watford afirmou que todos os demais profissionais que trabalharam com Edwards negaram conhecimento de qualquer suposto abuso. No entanto, os investigadores foram além desses casos e detectaram que, no período entre 1970 e 2005, o futebol inglês pouco se movimentou para proteger crianças de funcionários abusivos, listando clubes como Manchester City e Chelsea.
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