Equipe do Shakhtar em partida contra o Real Madrid - Denis Doyle / Getty Images
CHAMPIONS LEAGUE

Shakhtar joga sem brasileiros e se vê prejudicado: “A Fifa nos destruiu”

“A Fifa nos destruiu”, desabafou o diretor do Shakhtar Donetsk, que entrou em campo sem brasileiros pela Champions pela primeira vez no século

Redação Publicado em 06/10/2022, às 12h27

Na Champions League, o Shakhtar Donetsk foi derrotado pelo Real Madrid, por 2 a 1, com brasileiros brilhando nos gols merengues, sendo eles de Rodrygo e Vinícius Jr. Pelo lado ucraniâno, quem marcou foi Zubkov. Atualmente, o time conta com apenas um jogador do Brasil no elenco, sendo ele o lateral Lucas Taylor, que foi contratado a fim de disputar a Champions pela primeira vez.

O time, no entanto, se viu prejudicado. Com brasileiros brilhando pelo clube espanhol, o Shakhtar entrou em campo sem sequer um jogador nascido no Brasil. Isso aconteceu pela primeira vez no século. Lucas Taylor foi titular nos dois primeiros confrontos, mas não neste. A última partida do time ucraniâno sem brasileiros na Champions League havia sido em novembro de 2000, em vitória por 3 a 0 contra o Arsenal.

 

Neste século, a equipe teve um total de 16 participações na competição, com 103 partidas disputadas. Em 102, havia ao menos um jogador brasileiro em campo, sendo a única divergente a desta quarta-feira. Isso se deu pelos ataques russos ao território ucraniano, fazendo com que os jogadores brasileiros saíssem do clube por questões de segurança.

O diretor Darijo Srna criticou a falta de apoio da entidade máxima do futebol: “A Fifa nos destruiu. Não nos protegeu em nenhum momento. Se fosse o Real Madrid, o Sevilla, o Barcelona ou o Bayern nesta situação, tenho certeza de que ajudariam rapidamente”, disse ele, traçando comparações com o adversário. 

Vinicius Junior comemorando gol contra o Shakhtar (Créditos: Denis Doyle / Getty Images)

 

Gostaria que alguém da Fifa viesse à Ucrânia, convivesse conosco e outros times para sentir como é viver com sirenes e bombas. Tínhamos 14 estrangeiros com valor de mercado entre 150 e 200 milhões de euros, e foi permitido que eles saíssem sem congelar os contratos”, acrescentou o diretor, em tom de protesto.


 

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