São Paulo recebe multa depois de barrar coletiva de Abel Ferreira

Nesta segunda-feira, 4, o São Paulo acabou recebendo uma multa administrativa da Federação Paulista de Futebol, por não ter disponibilizado a sala de entrevistas coletivas ao treinador do Palmeiras, Abel Ferreira, depois do empate por a 1 a 1 entre os dois times no MorumBIS, pela 11ª rodada do Campeonato Paulista, neste último domingo, 3.

O Tricolor Paulista terá que pagar o valor equivalente a R$5 mil para a entidade, mas a punição cabe recurso. A FPF se baseia nos artigos 2 e 3 do regulamento da competição, que exige que os clubes mandantes disponibilizem um espaço apropriado para a realização de entrevistas coletivas:

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• Artigo 2: É obrigação do clube mandante oferecer espaço e estrutura para organização e realização das entrevistas;
• Artigo 3: Havendo apenas uma sala ou espaço de imprensa disponível no estádio, será realizada a entrevista da equipe visitante e, posteriormente, a entrevista da equipe mandante, salvo acordo prévio realizado entre os clubes, que deverá ser informado à FPF com pelo menos 24 horas de antecedência da realização da partida.

O veto do São Paulo aconteceu porque a diretoria entendeu que esse seria um tratamento recíproco ao que recebe no Allianz Parque quando atua no estádio do adversário. Em 2022, o Palmeiras cedeu uma sala anexa à zona mista do estádio com problemas no sistema de som e sem a possibilidade do Tricolor pendurar seu backdrop. No ano passado, uma entrevista coletiva de Dorival Júnior aconteceu o mesmo problema.

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O Palmeiras alega que não foi disponibilizado nenhum outro local para que a entrevista de Abel fosse realizada, inclusive o banner com os patrocinadores do clube alviverde já estava pronto e a sala preparada para a coletiva, que teve que ser desmontada. Depois do duelo de domingo, Julio Casares disparou contra o técnico do Verdão, afirmando que “chega do Abel apitar jogos no Paulistão”. A fala só deixou os ânimos mais inflamados, gerando uma exaltação no corredor dos vestiários.

De acordo com o presidente tricolor, um auxiliar do Palmeiras ironizou e riu de Jonathan Calleri ao vê-lo bater boca e ser ofendido por um auxiliar da arbitragem. O São Paulo, portanto, barrou o treinador de dar sua entrevista. O Palmeiras, por sua vez, alega que houve desrespeito por parte do adversário antes mesmo do começo do confronto, com relatos de que uma caixa de som foi colocado em alto volume em direção aos vestiários.

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