O Palmeiras fez reclamações à falta de espaço para ter sua coletiva de imprensa, enquanto o São Paulo pontuou que a ação foi de “reciprocidade”
Redação Publicado em 04/03/2024, às 08h04
A rivalidade entre São Paulo e Palmeiras não ficou apenas nos gramados do MorumBIS no último domingo, 3. Após o Choque-Rei do Paulistão, que terminou com o placar de 1 a 1, o Tricolor pontuou que a zona mista foi a área reservada para a coletiva de imprensa do técnico rival Abel Ferreira. O clube explicou a decisão em suas redes sociais:
“O São Paulo Futebol Clube esclarece que, por reciprocidade, disponibilizou a zona mista do MorumBIS para a realização das entrevistas da Sociedade Esportiva Palmeiras. A utilização ou não do espaço fica a cargo do clube visitante.
Vale ressaltar que, na última partida disputada no Allianz Parque, o São Paulo precisou realizar a entrevista coletiva em um pequeno espaço anexo à zona mista do estádio, local de passagem de muitas pessoas, que dava acesso ao vestiário dos gandulas, sem direito a fixar adequadamente o backdrop com os patrocinadores.
Os jornalistas, inclusive, ficaram sentados no chão e sem o sistema de som ideal para a realização do trabalho de todos os envolvidos”.
Do outro lado, o Palmeiras avisou que o ocorrido foi repassado para a Federação Paulista. O Alviverde ainda contestou a versão apresentada pelo Soberano em relação à disponibilidade, ou não, de um espaço para a coletiva do visitante no Allianz Parque:
Fim de jogo: São Paulo 1x1 Palmeiras.#AvantiPalestra#SAOxPALpic.twitter.com/tWEXMUSTFm
— SE Palmeiras (@Palmeiras) March 4, 2024
“Fomos informados pelo São Paulo, somente após o jogo deste domingo, que não haveria sala para a realização da entrevista do técnico Abel Ferreira - o backdrop com os patrocinadores do clube já estava, inclusive, instalado na sala de coletivas do Morumbi. Como o mandante não nos ofereceu nenhuma alternativa (nem mesmo a área da zona mista), a coletiva do treinador teve de ser cancelada.
O argumento usado pelo São Paulo ("reciprocidade") não condiz com a verdade, já que o Palmeiras, quando mandante, sempre oferece um espaço para a entrevista do treinador adversário. Relatamos o ato de hostilidade à Federação Paulista de Futebol e esperamos que providências sejam tomadas”.
