Entenda o motivo da busca do Palmeiras por Caio Paulista, ex-São Paulo

O Palmeiras está cada vez mais avançando na contratação do lateral-esquerdo Caio Paulista, que estava emprestado ao São Paulo pelo Fluminense, chegando ao clube alviverde para uma posição completamente dominada pela titularidade de Joaquín Piquerez. Então, por que o Verdão insistiu em ter o atleta como reforço para a temporada de 2024?

Caio estava nos planos do Tricolor Paulista para o próximo ano, sendo que o clube do Morumbi já havia deixado claro aos cariocas que iriam exercer a compra dos direitos do atleta por 3,5 milhões de euros, negociando somente a forma de parcelamento, quando as conversas foram travadas após o Verdão demonstrar interesse na contratação do lateral-esquerdo, com a pretensão de pagar valores maiores, assumindo a preferência. Paulista até mesmo esteve nesta semana no Guarujá ao lado de Kevin, atacante do Palmeiras.

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O que pesa para o Verdão na contratação de Caio Paulista é a oportunidade de contar com um atleta polivalente, que pode funcionar tanto na lateral, quando no ataque, dando ao treinador Abel Ferreira a opção de executar dobras na ponta esquerda do campo, como faz pela direita constantemente com Mayke e Marcos Rocha. A característica é valorizada pelo português, se tratando de um fundamento considerado essencial para potencializar a capacidade do comandante de reinventar seu time.

Na lateral-esquerda, o Palmeiras tem Piquerez como titular absoluto, mas também conta com Vanderlan como primeiro reserva. Ambos são esperados para receberem propostas da Europa para 2024. No ataque, o Verdão perdeu Dudu na última temporada e terminou o ano sem ponta esquerda, modificando o esquema para suprir a falta de opções. Para 2024, Bruno Rodrigues já foi contratado para assumir a função que exerceu no Cruzeiro em 2023. Ter mais uma opção para o posto, então, agrada o alviverde.

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O histórico de Caio Paulista o ajuda. Seu melhor momento no futebol foi como ponta-direita sob o comando de Roger Machado, no Fluminense de 2021, quando fez quatro gols em 45 jogos. No ano seguinte, terminou na lateral-esquerda por Fernando Diniz. Depois disso, passou a ser o nome de confiança do treinador nas laterais, o levando até o São Paulo, brigando pela lateral-esquerda. Em números, o jogador terminou o Campeonato Brasileiro como o segundo atleta do Tricolor Paulista com mais dribles, o terceiro com mais assistências e o oitavo com mais desarmes. Além disso, levou poucos cartões amarelos (quatro) e cinco gols marcados.