Técnico do Botafogo, Bruno Lage foi vaiado e chamado de “burro” por alguns presentes na partida contra o Defensa y Justicia da Sul-Americana 2023
Ligia de Toledo Saicali Publicado em 24/08/2023, às 08h35
Bruno Lage, técnico do Botafogo, foi duramente criticado pela torcida da equipe após o empate em casa de 1 a 1 contra o Defensa y Justicia, na Copa Sul-Americana. Em meio a vaias e gritos de “burro”, o comandante do Alvinegro gesticulou para os botafoguenses presentes no Nilton Santos, mas explicou que foi mal interpretado e revelou o que realmente queria.
“Apoio e carinho ao Jota (JP Galvão) e ao Hugo, todas essas pessoas que estão começando a dar esses primeiros passos e precisam de apoio. Eles precisam de apoio. É melhor ser motivado do que sentir ansiedade. É só ver a maneira como entramos no jogo, a torcida foi fantástica apoiando a equipe”, explicou.
“Virei para a torcida para pedir apoio. O talento e capacidade técnica eles têm, o carinho e o apoio vão lhes ajudar em alguns momentos para controlar a ansiedade”. Além disso, Lage destacou os motivos por trás de uma escalação inicial quase inteiramente reserva em um duelo de mata-mata como mandante.
“Senti que é um resultado muito injusto pelo aquilo que os atletas fizeram dentro de campo. Acho que fomos muito superiores aos nossos adversários. Tivemos variadíssimas oportunidades para ter um resultado melhor. Atuação sólida durante 80 minutos, depois tivemos uma queda natural. Não gosto de definir um time titular, até porque desde que cheguei eu não tive a oportunidade de repetir o time”, justificou.
“No primeiro jogo o Cuesta não pôde, depois o Adryelson, depois o Marçal, perdemos o Tiquinho. A equipe tem tido a capacidade de dar a resposta. Esse foi o meu oitavo jogo e, daquela equipe que jogou mais tempo, eu não tive todos disponível. O Danilo já foi titular desta equipe, o Júnior já foi titular. Temos que encontrar soluções para os corredores, para jogar como lateral-direito, e esquerdo”, ressaltou o técnico.
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