Zak Brown, chefe de equipe da McLaren - Getty Images
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F1: McLaren apoia regra da FIA contra manifestações políticas

Chefe da McLaren na F1, Zak Brown elogiou a medida da FIA que proíbe manifestações políticas de pilotos e equipes sem autorização; confira a fala do dirigente

Redação Publicado em 28/12/2022, às 14h03

Zak Brown, chefe de equipe da McLaren na F1, foi sincero sobre a nova regra da FIA que vai contra manifestações de cunho político-social por parte de pilotos e equipes. A medida passa a ser válida já a partir da próxima temporada, em 2023. A respeito do tópico, o dirigente declarou que os protestos podem tirar o foco das corridas.

“É complicado, né? Porque alguns dos tópicos são realmente bons, alguns são controversos, alguns são polarizadores. Acho que, em geral, queremos ser um esporte que está indo bem. Só precisamos encontrar um equilíbrio aí e não deixar que cada largada seja utilizada para uma nova agenda política para alguém”, cravou Brown à “ESPN”. “Não acho que isso seja saudável, pois pode tirar o foco do que as pessoas querem ver, que é uma corrida”.

 

O comandante da McLaren ainda completou: “Todo mundo tem o direito à liberdade de expressão. Ficou fora do controle às vezes, com tantas mensagens… isso tira o foco do esporte. Esses pilotos podem fazer isso em seu próprio tempo, então acho que está dentro do direito da Fórmula 1 e a FIA de dizer que este é o código de conduta que esperamos que você siga durante um fim de semana”.

Além disso, o chefe de equipe ressaltou que não vê a elite do automobilismo como um esporte político. “Acho que é isso que estamos tentando evitar [...]. Vamos apenas correr e respeitar onde estamos correndo. Não existe algo que satisfaça todos neste mundo de partidos políticos ou agendas políticas, então acho que é uma boa maneira de cada equipe, piloto, carregar seus valores de uma maneira que não seja controversa”, explicou.

Equipe da McLaren na F1 (Créditos: Getty Images)

 

No entanto, Zak reconheceu que o movimento de manifestações tem crescido e consolidado sua relevância em mais de uma modalidade esportiva: “Está se tornando um tema quente em todos esses esportes. Na NFL foi o gesto de se ajoelhar, começou aí. Você tem as braçadeiras no Catar (Copa do Mundo). Acho que essas coisas podem começar a se desviar do esporte, e é aí que precisamos encontrar o equilíbrio certo”.


 

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