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Com rumo à nona Olimpíada, Oksana Chusovitina está determinada a desafiar limites aos 53 anos

Após ficar fora de Paris, a ginasta uzbeque mira LA 2028 e prova que a ginástica não tem idade

Gabriella Vivere Publicado em 13/06/2024, às 17h47

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Chusovitina esteve presente em todas as edições desde 1992 - Foto: VCG
Chusovitina esteve presente em todas as edições desde 1992 - Foto: VCG

Oksana Chusovitina tem o objetivo de participar das Olimpíadas pela nona vez. Após ficar de fora dos Jogos Olímpicos pela primeira vez em 30 anos devido a uma lesão, a renomada ginasta uzbeque decidiu superar a decepção de Paris e agora tem Los Angeles 2028 em sua mira.

Aos 53 anos, ela estará competindo nos Estados Unidos. "Não sei exatamente o que me motiva, talvez seja o amor. Quero provar para mim mesma que ainda tenho capacidade e ver se consigo realizar esse feito. Desejo muito me classificar para as Olimpíadas, especialmente nesta idade, e desafiar a ideia de que a ginástica é apenas para os jovens".

Desde sua estreia nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992, Chusovitina esteve presente em todas as edições subsequentes. Inicialmente competindo pela União Soviética, ela passou a representar o Uzbequistão em 1993. Em 2002, quando seu filho Alisher foi diagnosticado com leucemia, a Alemanha ofereceu tratamento médico em troca de que Oksana e seu marido, Bachadir Kurbanov, competissem pelo país.

Durante seu tempo na Alemanha, ela conquistou a medalha de prata no salto nas Olimpíadas de Pequim 2008. Após a recuperação de seu filho, ela voltou a competir pelo Uzbequistão em 2013, estendendo seu recorde como a ginasta mais velha a competir nas Olimpíadas durante os Jogos de Tóquio, aos 46 anos.

Recentemente, Chusovitina sofreu uma lesão pouco antes do Campeonato Asiático de Tashkent, sua última chance de se classificar para Paris. E está em fase de recuperação e, embora ainda não possa realizar saltos, já começou a correr para recuperar a força: "Sinto que estou forte. Não me forço a treinar. Ainda faço isso com prazer, então sempre penso: 'Por que desistir do que me faz feliz?' Se eu quiser continuar, continuarei. Se não quiser, posso parar a qualquer momento," afirma a ginasta uzbeque.