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Futebol / OPINIÃO

Tragédia no Ninho: Milton Neves detona Flamengo por incêndio: "Inventou uma câmara de gás"

Apresentador se mostrou inconformado após o clube recorrer da decisão sobre os valores pagos para as famílias

Guilherme Assumpção Publicado em 03/02/2020, às 20h13

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Milton Neves não poupou ninguém - Transmissão Band
Milton Neves não poupou ninguém - Transmissão Band

Prestes a completar um ano, a tragédia do Ninho do Urubu segue com muitas perguntas a serem respondidas e o Flamengo é constantemente criticado pelas famílias dos garotos que faleceram no incêndio. Desta vez, o apresentador Milton Neves não poupou ninguém e detonou o clube carioca pelo trágico caso envolvendo os meninos da base flamenguista.

O jornalista afirmou que o time não deve questionar os valores, se mostrou bastante incomodado com a demora na resolução do caso e criticou o dinheiro que será pago pelo Flamengo às famílias.

“O poder judiciário decidiu que o Flamengo enquanto não resolve esse imbróglio vai pagar 10 mil por mês. Merreca, dinheiro de pinga. Aí o Flamengo faz o que? Recorre desses dez 'merréis' aí”, disse Milton durante sua participação na rádio BandNewsFM.

“Ô, presidente Landim, o senhor para mim é o melhor cartola do Brasil, mas você tem que pagar a família da molecada e acabou! Porque vocês fizeram. Não interessa quem! Foi o Flamengo! Não sei qual diretor, qual presidente, mas vocês inventaram uma câmara de gás, os moleques morreram, vocês tem que pagar e acabou”, completou o experiente apresentador.

O Flamengo vem tentando esclarecer algumas situações referentes à tragédia do Ninho. Em contato com o jornalista Mauro Cezar Pereira, Ricardo Dunshee de Abranches, vice geral e jurídico do clube, explicou o motivo do Rubro-Negro não concordar com os valores das indenizações para as famílias.

“Na ocasião conversamos muito com o presidente Landim. A decisão, a nosso ver contém inúmeros erros técnicos. Como me disse o presidente: não é uma questão de valor, é uma questão de princípio. A começar pela intervenção do Ministério Público, que não representa as famílias, ao invés disso, todas as famílias têm advogado e os seus direitos são individuais, assim a atuação do MP é uma atuação indevida. Além do mais, não foi pedida pensão mensal para as famílias, mas uma penhora de R$ 57 milhões. A decisão deu uma coisa que não foi pedida e isso tecnicamente é errado. O julgador não pode dar algo que não foi pedido”, falou Rodrigo.