Após sofrer a pior derrota de sua história na Copa do Mundo, a Suíça avaliou sua campanha no Mundial do Catar, garantiu permanência do treinador e revelou informações de bastidores
Redação Publicado em 07/12/2022, às 12h42
Apenas um dia após sofrer a pior derrota de sua história em Copas do Mundo, a Suíça fez um balanço geral de sua participação no Mundial e adiantou que o treinador Murat Yakin permanece no cargo. Os suíços sofreram um sonoro 6 a 1 de Portugal, que mesmo sem Cristiano Ronaldo, brilhou e avançou às quartas de finais.
Antes de retornar a Suíça, Yakin cedeu uma entrevista coletiva, nesta quarta-feira, 7, ao lado de Domenic Blanc, presidente da Associação Suíça de Futebol, e Pier Tami, diretor de seleções. De forma contundente, os dois dirigentes presentes bancaram a continuação do trabalho do técnico e disseram que é um serviço satisfatório.
“Se Yakin teme por seu futuro? Não, de jeito nenhum”, afirmou Pier Tami. “Claro que vamos analisar detalhadamente o que aconteceu nas próximas semanas. Ele está conosco há um ano e três meses e durante esse tempo levou a Suíça diretamente à Copa do Mundo. Não podemos jogar fora as coisas boas feitas até agora”, complementou o dirigente.
Além disso, o treinador revelou que o elenco foi comprometido por conta de um surto de gripe. Sommer e Schär foram a campo mesmo sem estrem 100%, enquanto o lateral-direito titular não teve condições de jogar contra Portugal. “Tivemos vários jogadores doentes. Widmer conseguiu treinar na segunda-feira, mas começou a ter febre e, infelizmente, estava muito doente para jogar”, disse Yakin.
Por fim, o treinador classificou a campanha da Copa do Mundo 2022 como positiva e agora o foco está na classificação para a Euro 2024. “Agradeci aos jogadores pelo empenho, pelo que no final foi um bom ano. Na fase de grupos mostramos grandes coisas, dando várias satisfações ao povo suíço. Ontem não foi o nosso dia. Estamos ansiosos pelo que vem”, finalizou.
