Entre os investigados da Operação Penalidade Máxima, promovida pelo Ministério Público, Eduardo Bauermann teve seu contrato suspenso com o Santos
Gustavo Aurélio Publicado em 16/05/2023, às 19h39
Nesta terça-feira, 16, o Santos anunciou a suspensão preventiva do contrato de Eduardo Bauermann, que está sendo investigado pela Operação Penalidade Máxima. O zagueiro já estava liberado das atividades do Peixão e não treinava com os companheiros no CT Rei Pelé, enquanto se defendia das acusações de participação no esquema de apostas.
Após ser considerado réu pela operação promovida pelo Ministério Público, Bauermann entrou em uma lista de oito jogadores que estariam sujeitos a uma suspensão de 30 dias, a princípio. No entanto, o Santos decidiu afastar o jogador e tomar essa atitude contratual para priorizar o momento da equipe dentro de campo.
No segundo semestre de 2022, o jogador foi procurado por um apostador e teria recebido uma quantia de R$ 50 mil para receber um cartão amarelo na partida contra o Avaí, em duelo válido pela 36ª rodada do Brasileirão. Porém, o zagueiro não conseguiu cumprir o acordo, o que acarretou a novos problemas para o atleta.
Após não ser advertido com um cartão amarelo, o zagueiro se disponibilizou a ser expulso na partida seguinte do Peixe, contra o Botafogo. Sendo assim, no dia 11 de novembro de 2022, Eduardo Bauermann teria provocado de forma proposital um cartão vermelho por reclamação, mas depois de apito final do confronto.
Algumas casas de apostas não contabilizam as expulsões após o término das partidas. Com isso, o zagueiro do Santos assumiu uma dívida com os apostadores para cobrir o prejuízo sobre as apostas, ofereceu 15% dos seus direitos e concordou em pagar parcelas de R$ 50 mil mensalmente ao grupo, totalizando 1 milhão de reais depois de 20 pagamentos.
