Condenado na Justiça da Itália, Robinho segue com chances de ser preso em solo brasileiro após o parecer entregue pelo Ministério Público
Redação Publicado em 27/02/2023, às 14h52
Na última semana, o atacante Robinho voltou aos holofotes depois de um pedido oficial feito pela Itália. Na solicitação ao Brasil, a Justiça italiana pediu para que o ex-atacante tenha a ordem de prisão executada e cumpra a pena de nove anos. Vale lembrar que o jogador foi condenado no caso de estupro coletivo contra uma jovem albanesa.
Carlo Nordio, Ministro da Justiça italiana, foi quem assinou os documentos pedindo para que Robinho cumprisse a pena designada em solo brasileiro, já que não pode ser extraditado para a Itália. Com o pedido em andamento, a Justiça passou a avaliar o caso e deu o aval para que a pena seja cumprida em território verde e amarelo.
Depois da decisão da ministra Maria Thereza de Assis Moreira, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o Ministério Público Federal também concordou com a ação e entregou um parecer à Justiça. Nele, o MPF enviou quatro endereços de Robinho e se mostrou favorável ao pedido para cumprimento da pena no Brasil. A informação foi divulgada pelo portal "Uol Esporte".
"Nesse contexto, inexistentes quaisquer restrições à transferência da execução da pena imposta aos brasileiros natos no estrangeiro, razão pela qual o requerido há de ser citado no endereço a seguir indicado para apresentar contestação", escreveu o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, na decisão entregue à Justiça.
Vale destacar que Robinho ainda não pode ser preso. Isso porque a defesa do atacante precisa se manifestar diante da ação enviada pela Justiça da Itália. Como ainda não fez isso, o jogador segue em liberdade. Condenado a nove anos de prisão, o brasileiro pode questionar e tentar evitar a ida para a cadeia em solo brasileiro.
Apesar do novo capítulo no caso, Robinho não mudou sua rotina. De acordo com as informações do portal "Uol Esporte", o atacante segue em livre deslocamento e realiza todas as tarefas que vinha tendo. Uma delas é buscar o filho Robson nas categorias de base do Santos. Com 15 anos, o herdeiro tenta seguir os passos do pai no futebol.
