Condenado por estupro a uma mulher albanesa na Itália, Robinho pensa em voltar a jogar futebol profissional; clubes demonstram interesse
Condenado a prisão na Itália por estupro a uma mulher albanesa em 2013, Robinho está refugiado no Brasil e pensa em voltar a jogar futebol. De acordo com informações do "Uol", o atacante desperta o interesse de duas equipes do território nacional. Já demonstraram interesse pelo jogador clubes como a Portuguesa Santista e também o Brasiliense.
Segundo a reportagem, os dois times fizeram contato com o jogador para entender melhor quais são as condições de Robinho neste momento. Aos 38 anos, o ex-atacante do Santos ainda acredita que pode voltar a jogar futebol de maneira profissional. O atleta vem participando de algumas atividades na Portuguesa Santista e tem buscado manter a forma nem um campo no Guarujá.
Mesmo com o interesse das duas equipes, Robinho ainda não sabe se vai se arriscar a voltar ao futebol profissional. O jogador, além da idade avançada, tem medo do que a sua família pode sofrer com um possível retorno do atleta ao meio do esporte. Segundo ele, a imprensa pode prejudicá-lo com algum tipo de perseguição.
Importantes destacar que, segundo a publicação, Robinho tem conversado constantemente com pessoas próximas e não esconde o desejo de um dia retornar os gramados. O último clube pelo qual defendeu foi o Istanbul Basaksehir, da Turquia, em 2020. Depois disso, ele acertou a sua volta ao Peixe, porém não chegou a jogar devido a sua condenação de estupro na Itália.
Na audiência realizada em solo italiano, em outubro do ano passado, Robinho não compareceu e permaneceu no Brasil. De acordo com as informações publicadas pelo site “GE”, o atacante se comunicou a todo momento com seus advogados por meio de um grupo de mensagens. A vítima esteve presente no tribunal durante todo o julgamento.
À época, em janeiro de 2022, o recurso de Robinho consistia em um dossiê sobre certas condutas da vítima. Incomodado com a estratégia, o presidente da audiência na Corte de Cassação, Luca Ramacci, afirmou que o assunto não deveria fazer parte da discussão. Assim, a tentativa da defesa do jogador acabou indo por água abaixo.