Reapresentado para a quarta passagem pelo clube, Renato Portaluppi abriu o jogo sobre os desafios pelo acesso à Série A, relação com o tricolor e trabalho de Roger Machado
Redação Publicado em 05/09/2022, às 20h52
O técnico Renato Portaluppi foi reapresentado pelo Grêmio na tarde desta segunda-feira, 5, no CT Luiz Carvalho, para dar início a sua quarta passagem pelo clube gaúcho. Ídolo da torcida tricolor, o comandante chega para substituir Roger Machado e tem como principal missão levar o time de volta à Série A do Campeonato Brasileiro.
Na coletiva de apresentação, Renato falou da relação com o clube gaúcho e comentou sobre o projeto para voltar com o Grêmio à elite do futebol nacional. O treinador reassume a equipe na terceira colocação da tabela de classificação da Série B, com 47 pontos: a 12 do líder Cruzeiro e com seis de vantagem para o quinto colocado.
“Agora faltam 10 jogos e o objetivo é voltar para a elite, voltar para a Série A. Por isso estou aqui. Conheço 90% do grupo do Grêmio. Conheço o clube como a palma da minha mão. Tenho certeza que vamos trabalhar bastante para que a gente possa dar alegria ao torcedor, ninguém mais que ele merece voltar à Série A. Esse é o objetivo”, disse.
“Esse objetivo de voltarmos me trouxe de volta para o clube que praticamente comecei a profissão. Aceitei com o maior prazer, nos últimos meses o nosso torcedor sofreu bastante com a queda, mas o que a gente pode fazer é voltarmos para a Série A como presente de Natal. Estou pedindo a força do torcedor. E o Grêmio vai subir”, completou o treinador de 58 anos.
O contrato com o Grêmio é de apenas dois meses, para os dez jogos até o fim da Série B. Sua estreia será no próximo domingo, 11, contra o Vasco, em casa. Em sua última passagem, de 2016 a 2021, conquistou títulos importantes como a Copa do Brasil e a Libertadores neste período. Os outros dois trabalhos foram em 2010-2011 e 2013. Renato comentou o convite para voltar:
“Chegaram de outros clubes, mas tinha combinado que não iria trabalhar esse ano. Ganhar dinheiro é bom, mas viver também. Eu falo que caixão não tem gaveta, que o dinheiro fica aqui. Tem que se divertir. Foi uma batalha muito árdua, tinha tirado o ano para descansar. Recusei vários convites, agora um convite do presidente que me dei superbem, linha direta, não poderia recusar. Conhecendo o clube e o nosso torcedor. Aceitei, foi um papo rápido, por tudo que falei, a pessoa que ele é. Estou com a missão de voltarmos para a Série A”, revelou.
“Me dou superbem com o Roger, estava fazendo um bom trabalho. Os resultados não estavam aparecendo, mas faz parte da vida do Roger ou da minha, sempre é o treinador que paga o pato. Eu estava acompanhando, conheço tudo, agora é diferente, não (vou ligar). Vou pegar as coisas boas que o Roger deixou. Quando falo da entrega, é da maneira que gosto de trabalhar. Vou cobrar sempre do grupo em qualquer clube”, disse em outro trecho sobre a demissão de Roger Machado.
