Acusado de racismo por torcedores do Corinthians, o preparador físico do Universitario, do Peru, segue preso, mas apresenta versão diferente; clube o defende
Preso na noite da última terça-feira, 11, após ser acusado de racismo por torcedores do Corinthians, o preparador físico do Universitario, do Peru, segue no Brasil e deve permanecer assim nos próximos dias. Sebastian Avellino Vargas responderá à acusação ainda preso, onde se encontra atualmente.
Um dia depois do ocorrido, o profissional passou por uma audiência de custódia no Fórum Criminal da Barra Funda, tendo tido sua prisão em flagrante decretada na madrugada desta quarta, 12. Após depoimentos de testemunhas, torcedores corintianos, ele teve a prisão convertida em preventiva, mas ainda pode recorrer em liberdade da decisão.
Ainda na madrugada, Vargas prestou depoimento acompanhado de advogados e de um representante do consulado do Peru. O Universitário publicou uma nota em apoio ao profissional: "Repudiamos esse tipo de humilhação por parte das autoridades brasileiras que pretendem, sem nenhuma prova, realizar prisões arbitrárias".
Na mesma nota, o clube sua versão do episódio, que ocorreu no fim da partida pela Sul-Americana: "Ao longo do jogo um grupo de adeptos da equipe local lançou insultos e cuspiu nos nossos jogadores e equipe técnica. Essas mesmas pessoas que cometeram insultos, ao final do jogo, acusaram o preparador físico de atos discriminatórios. Essa acusação distorcida e subjetiva é a que as autoridades brasileiras validaram como verdadeira, sem direito a réplica, pelo que ordenaram sua prisão e transferência para uma delegacia de São Paulo".
