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Futebol / EITA!

Palmeiras: Leila Pereira fala em revolta e 'crime' com a arbitragem

Presidente do Palmeiras comentou o erro de arbitragem cometido na partida contra o São Paulo, pedindo uma punição exemplar aos envolvidos no jogo

Redação Publicado em 19/07/2022, às 20h56

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Presidente do Palmeiras, Leila Pereira - Fabio Menotti/Palmeiras/Flickr
Presidente do Palmeiras, Leila Pereira - Fabio Menotti/Palmeiras/Flickr

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira comentou os erros cometidos pela arbitragem na partida contra o São Paulo, que acabou eliminando a equipe Alviverde da Copa do Brasil nas oitavas de final. Por meio de um comunicado divulgado nesta terça-feira, 19, a mandatária diz sentir "total indignação" com a arbitragem do clássico.

Em contato com o site "GE", Leila reforçou a sua revolta com o que viu durante a disputa do Choque-Rei, principalmente por conta do lance que acabou gerando o pênalti em cima de Calleri, em que houve um erro no protocolo do VAR, que no momento do lance não parou para avaliar se o jogador estava impedido na origem da jogada.

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"No futebol não tem bobo. No futebol existem os honestos e desonestos. O que fizeram com o Palmeiras foi um crime. Eu espero que os culpados sejam exemplarmente punidos. É o que esperamos e o que nos resta. Aguardar. Todos os artifícios que poderíamos usar, usamos legalmente. Não podemos mais fazer nada", iniciou a presidente.

"O Palmeiras espera uma punição exemplar... e para mim, o que seria? A exclusão dos responsáveis deste erro grotesco do quadro da arbitragem. A impunidade é semente do próximo crime. Enquanto tiver esta sensação, vão continuar estes erros que acontecem com todos os clubes", pediu Leila Pereira.

Presidente do Palmeiras, Leila Pereira
Presidente do Palmeiras, Leila Pereira (Crédito: Cesar Greco/Palmeiras/Flickr)

Logo depois da disputa da Copa do Brasil, a diretoria do Palmeiras enviou dois ofícios à CBF, onde contestou a arbitragem de Leandro Vuaden e a atuação do VAR no confronto. Após alguns dias, a entidade acabou admitindo ao clube o erro no protocolo, que deveria ter analisado se a posição de Calleri era irregular no início da jogada que gerou o pênalti a favor do São Paulo.

Depois que esse comunicado foi divulgado, o Palmeiras pediu para que a CBF de qualquer forma traçasse a linha de impedimento, para não ter mais dúvidas a respeito do lance. No entanto, na tarde desta terça, Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem, afirmou ao "GE" que não seria possível acatar a esse pedido, já que a máquina foi resetada.

"O clube até o momento respeitou os ritos convencionais, protestamos por ofícios na CBF e afastaram os dois árbitros do VAR. Mandamos um segundo ofício pedindo para a CBF que se trace a linha do impedimento e aí esgotamos todos os trâmites que poderíamos. Agora vem a resposta do responsável pela arbitragem no Brasil, o senhor Seneme, com a alegação de que não tem mais as imagens. É um tapa no rosto de todos nós, não só palmeirenses, mas de todos no futebol brasileiro", disse Leila antes de completar.

"Não pode passar impune este episódio, de forma nenhuma. O responsável da arbitragem não pode falar que apagou as imagens, sabendo tudo que aconteceu no jogo. Repito, o que aconteceu com o Palmeiras foi um crime. Como se prejudica um clube e depois diz que não pode traçar a linha porque apagou as imagens? As TVs não têm a imagem? É uma irresponsabilidade", contou.