Técnico do Bahia, Renato Paiva foi sincero após a conquista do Campeonato Baiano no último domingo, 2, sobre o Jacuipense; Tricolor faturou o estadual pela 50ª vez
O Bahia de Renato Paivase sagrou campeão estadual sobre o Jacuipense, no último domingo, 2. A equipe tricolor faturou a taça após empatar no jogo de ida e triunfar com goleada na volta. O técnico, que conquistou o seu primeiro título com o clube, analisou os desdobramentos do confronto.
“O bloco do Jacuipense esteve mais baixo do que a gente esperava. Os jogadores não tiveram paciência para girar a bola e isso nos fez perder a bola algumas vezes, nos gerou intranquilidade”, revelou Paiva em coletiva. “O que faltava era paciência para entender quando e onde entrar no bloco adversário”.
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— Esporte Clube Bahia (@ECBahia) April 3, 2023
Além disso, o comandante do Bahia completou: “Não há jogos sozinhos e não há finais fáceis. As folhas salariais não jogam. Se jogasse, o PSG ainda estava na Champions. É preciso respeitar os adversários. O meu colega montou muito bem a equipe dele. Mas eu sentia que depois do primeiro gol os espaços iriam aparecer e foi o que aconteceu”.
Paiva ainda explicou o porquê da ‘demora’ em adotar o sistema de três zagueiros. “Jogam aqueles que entregam mais em treino, em jogo. Acho que sempre fui mal interpretado aqui. Meu pai foi preso pela ditadura em Portugal. Se meu pai imaginasse que eu era contra crítica, jamais olharia em minha cara. Me chamam de teimoso. Eu não posso, na questão da mudança do sistema tático, ser considerado teimoso por não fazer o que as pessoas acham que eu poderia fazer”, cravou.
Qual foi o momento para encontrar esse sistema? Quando tive esses jogadores. Não tinha o Kanu, Raul Gustavo...O Cicinho chegou depois, André foi para o Mundial. É uma comunidade no jogo e precisam se encontrar. A única que eu não posso aceitar é quando me insultam ou mal interpretam e manipulam as minhas palavras. Tenho respeito pela crítica”.