O jogador tem passagens pelas categorias de base do Palmeiras e do Corinthians
Redação Publicado em 19/03/2021, às 09h49
Jonatas José Marcinkevicius, foi destaque nas categorias de base por onde atuou. Com apenas 12 anos, o jogador já passou por Corinthians e Palmeiras e já tem sido apelidado como 'Novo Kaká'. Assim como o ex-jogador, suas principais características são o raciocínio rápido, a velocidade e a habilidade com a bola nos pés e além disso, a aparência contribui para a comparação.
“As pessoas sempre comentam que Jonatas lembra muito o Kaká quando era menino, pelo estilo de jogo e pela aparência. Ele se inspira muito no ex-camisa 10”, disse James William, pai do jogador.
Jonatas começou em um time do interior do estado de São Paulo, na cidade de Tabatinga. Quando tinha sete anos, já era perceptível a diferença dele para os outros garotos, muitas vezes até em campeonatos nos quais jogava com meninos até mais velhos que ele. Então, a artilharia e o título na Copa SESC, Jonatas foi observado por um olheiro do Palmeiras.
Em 2016, foi aprovado na peneira do Verdão e integrou o elenco sub-8, com quem conquistou o título paulista sobre o Corinthians. O desempenho chamou a atenção do próprio Corinthians, que o convidou para jogar na equipe do sub-9. A jovem promessa permaneceu no Timão dos 9 aos 12 anos, mas teve que deixar o clube por impossibilidade de se manter na capital durante a pandemia e, atualmente, treina na Ferroviária, clube de Araraquara.
Mesmo com as categorias de base das grandes equipes estando parada, Jonatas participou de campeonatos paralelos e, recentemente, chamou a atenção do Flamengo e pode reforçar o rubro-negro em breve.
“Meu sonho é atuar em clubes da Europa, por isso sei que o apoio de um time com estrutura será importante para a minha carreira. Precisei parar de jogar no último ano por causa da Covid-19, que tornou inviável que meus pais me sustentassem em São Paulo. Agora, pretendo voltar e me dedicar ao máximo.”, comentou.
Jonatas comentou sobre as condições das categorias de base no Brasil. O atleta deixou claro que houveram avanços, mas é necessário mais investimento para que a base seja mais influente no cenário nacional.
“Para jogar futebol profissionalmente é preciso dedicação integral e isso custa caro. A falta de programas de incentivo para essas carreiras faz com que muitos talentos sejam perdidos pela falta de condições”, explicou.
Em meio à pandemia do novo coronavírus e com o calendário ainda mais apertado que o normal, tem sido comum ver os clubes dando cada vez mais espaço para as categorias de base. Foi assim com Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Internacional e muitos outros clubes da Série A que precisaram se adaptar à situação. O investimento pode ser um gasto a mais na folha mensal do clube, mas visando melhorar ainda mais a qualidade do esporte no país, é um esforço que vale a pena ser feito.
