Gabigol abriu o jogo sobre o empate do Flamengo contra o Fluminense na Copa do Brasil e revelou o que falta para o time conseguir sair dos jogos com a vitória
Lucas Miluzzi Publicado em 17/05/2023, às 08h26
Gabigol desabafou após o empate de 0 a 0 do Flamengo com o Fluminense na Copa do Brasil. O atacante esperava ter saído com um resultado melhor do confronto de ida das oitavas de final e deixou claro o que ainda falta para a equipe rubro-negra engrenar de vez na temporada de 2023. Assim como Jorge Sampaoli, o camisa 10 garantiu que a "consistência" é a maior inimiga do Fla neste início de trabalho do comandante argentino.
Em busca de regularidade no ano, Gabigol utilizou o empate de 0 a 0 entre Flamengo e Fluminense para exemplificar o seu sentimento. De acordo com ele, a equipe ainda não conseguiu encontrar um padrão de atuação para conquistar vitórias consecutivas na temporada. O atacante não escondeu a sua decepção com o pouco tempo para ajustar os problemas, porém não jogou a toalha e ressaltou que acredita na melhora do time.
"A gente tem que encontrar consistência de jogo. Às vezes a gente joga muito, muito, muito bem e perde, e às vezes a gente joga muito, muito, muito mal e ganha. Temos que achar esse equilíbrio, creio que fizemos um bom jogo, fomos melhores, tivemos as chances de fazer gols e agora é continuar nessa consistência. É uma pegada muito longa de jogos, falta tempo para trabalhar, mas vamos ajustando para encontrar essa consistência", afirmou.
"Todos os jogos são importantes para o Flamengo. Nossa mentalidade é de criar essa consistência. A gente sabe que são muitos jogos e acaba ficando difícil, poucos treinos. Mas a gente quer essa consistência. O que a gente espera da torcida é um pouco de calma, que eles apoiem, que eles possam entender o momento do clube. Estamos com treinador novo, criando um sistema novo de jogo", seguiu.
Inclusive, com a justificativa da falta de consistência, Gabigol aproveitou para falar sobre a maneira como o Fluminense joga. Ele relembrou os elogios para Fernando Diniz e comparou com a situação do Flamengo. De acordo com o camisa 10 rubro-negro a filosofia de Jorge Sampaoli é parecida com a dos rivais e a ideia é de pressionar e colocar os adversários de maneira acuada no campo defensivo.
"Às vezes a bola vai no pé do Santos e é o treinador que pede. A gente fala muito do Fluminense, desse tipo de jogo, mas tem que ter compreensão de todos. A gente precisa dessa consistência e esperamos que a torcida lote o estádio, como sempre lotou, que eles possam apoiar a gente. Até o último minuto queremos empurrar eles para trás, fazer o gol e ganhar, porque a gente tem que ganhar", finalizou.
