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Futebol / TÁ COMPLICADO!

Endrick chora no Palmeiras, e Abel Ferreira faz desabafo

Endrick completou a sua décima partida sem marcar gols pelo Palmeiras em 2023, e Abel Ferreira desabafou sobre o momento que o atacante atravessa

Redação Publicado em 23/02/2023, às 08h09

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Abel Ferreira saiu em defesa de Endrick no Palmeiras; atacante vive jejum de 10 partidas - Cesar Greco / Palmeiras
Abel Ferreira saiu em defesa de Endrick no Palmeiras; atacante vive jejum de 10 partidas - Cesar Greco / Palmeiras

O momento não é dos melhores para Endrick no Palmeiras, e Abel Ferreira reconhece isso. Já são 10 jogos na temporada de 2023 e o garoto de 16 anos ainda não conseguiu colocar a bola para o fundo das redes. A pressão em cima do jovem é grande e ele deu indícios de que a cobrança dentro de campo, além das críticas, estão o deixando numa situação complicada.

Depois da partida contra o Red Bull Bragantino, na última quarta-feira, 22, o atacante deixou o campo aos 15 minutos, sentou no banco de reservas, cobriu a cabeça e chorou. A necessidade por marcar gols, algo que o deixou famoso nas categorias de base do Palmeiras, se tornou um peso para Endrick, e Abel Ferreira desabafou sobre o tema durante a entrevista coletiva. 

Eu sou um crítico a mim porque não dei um abraço nele. Ele precisa. Precisa de um abraço, que continue a sorrir", afirmou o atacante do Palmeiras. 

 "É um moleque que fez gols decisivos no ano passado, nos ajudou a vencer o Atlético-MG. Na altura que diziam que tinha que meter o Endrick, dizia que seria campeão. Eu peço que ele não perca o sorriso na cara. Vai falhar, vai acertar. Ele tem 16 anos, se jogar normalmente como jogam aqui, vai jogar até os 40 anos (risos). O elenco está aqui para ajudar ele, o treinador, o clube está aqui para ajudar ele. E tudo no tempo de Deus", seguiu explicando.

Endrick
Endrick chorou no banco de reservas após completar dez jogos sem marcar pelo Palmeiras (Crédito: Premiere FC) 

Abel Ferreira continuou falando sobre o jejum de 10 partidas de Endrick no Palmeiras e também analisou a pressão sobre o jogador de 16 anos. O treinador do Verdão deu uma dica para o atacante e voltou a falar em relação a necessidade de dar um abraço no atleta palmeirense. Segundo ele, é necessário manter o foco, lembrar dos momentos felizes e ter paciência para que o gol saia. 

"Ele tem que ter calma. Ninguém gosta de ler críticas. Claro que há uma pressão tremenda que ele tem que fazer cinco, seis gols, que ele próprio tenta lidar com isso. Ele vai fazer o gol na hora certa. Tem que ter calma, que não perca o sorriso. É verdade, meteu a camisola porque chorou. Não sou o pai dele, mas devia ter dado um abraço. É diferente estar ali sentado e depois ir lá dentro ser cobrado em um ambiente de alta pressão. Tem que ter calma, continuar sorrindo e lembrar da alegria quando foi para a Disney", finalizou.