O Corinthians levou a virada por 2 a 1 contra o Deportivo Cali em sua estréia na Libertadores feminina e elenco analisou erros: “Foi um jogo atípico”
Redação Publicado em 14/10/2022, às 16h43
Na primeira partida do Corinthians na Libertadores feminina de 2022, a equipe teve um início incomum. De virada, o time paulista foi derrotado pelo Deportivo Cali, por 2 a 1. Com isso, encerrou-se uma sequência de 23 partidas invictas na competição sul-americana, perdendo pela primeira vez nela.
O técnico Arthur Elias analisou as possíveis causas para o desempenho ruim da equipe. "Jogadora não quer errar, quer sempre buscar o melhor, mas fomos abaixo. Muitas atletas abaixo na questão técnica, também na participação dentro do jogo. Faltou aproximação, atitude. Fomos infelizes, e o adversário teve muito mérito, soube nos marcar”, explicou.
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“Foi o primeiro jogo de uma competição na qual não podemos vacilar. Agora são dois jogos para entrarmos fortes como sempre fizemos. Precisamos crescer, pois hoje entramos com jogadoras que não vinham atuando, e sem as jogadoras da seleção nas melhores condições. Tivemos dificuldades”, acrescentou o treinador do Corinthians.
A jogadora Gabi Portilho também falou sobre a partida. “Foi um jogo atípico nosso. Não fizemos um bom jogo. Derrotas fazem parte do processo e nos ajudam a crescer. É aprender com o que erramos, saber competir para poder classificar. Ainda temos jogos, então é garantir a classificação para pensar lá na frente”, comentou.
A partida marcou o retorno da zagueira Érika aos gramados após oito meses. “A gente se cobra muito, o Arthur não precisa cobrar, não esperamos ele nos cobrar. Olhamos nos vestiários uma para a outra e cobramos. O fundamental foi erro técnico, erramos passes e gols. Talvez não fizemos o que treinamos. Independente da pressão, sempre saímos jogando lá de trás. Dizem que é loucura, com goleira, zagueira, mas vamos fazer isso”, explicou ela sobre os erros do time alvinegro.
Além disso, o treinador Arthur Elias aproveitou para falar sobre a Data Fifa, pausa internacional, em que muitas atletas do Corinthians são convocadas para representar a Seleção Brasileira. “Na Colômbia não houve a convocação das jogadoras que participariam da Libertadores nesta Data Fifa, isso vai da comissão técnica de cada seleção. Entendo e respeito a decisão da Pia (Sundhage), mas isso atrapalhou nossa preparação, pois treinamos com poucas jogadoras”, disse.
“Temos um limite pequeno no meu ponto de vista de ter apenas 20 jogadoras, mas isso é o ônus de termos o elenco qualificado e ficamos sempre felizes de elas representarem o país. Seleção é sonho e objetivo profissional, elas se sentem valorizadas por estarem lá”, complementou ele, sobre a passagem de suas jogadoras pela Seleção.
