Chefe de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, prometeu dar sequência à tendência de grandes acréscimos colocada pela Copa do Mundo de 2022
Foi perceptível para todos que os minutos de acréscimo na Copa do Mundo foram muito maiores do que era costume em todo o mundo. Em entrevista à "Rádio Itatiaia", o chefe de arbitragem da CBF, Wilson Seneme, garantiu que esta tendência se repetirá no futebol brasileiro a partir da temporada de 2023.
"É uma tendência mundial esse maior rigor. Não só em relação às perdas de tempo grandes do jogo. Mas também os arremessos laterais, a demora no tiro de meta, a chamada "cera". A Fifa tem demonstrado essa preocupação. É entregar para o público uma quantidade maior de bola rolando. É um desafio para o Campeonato Brasileiro. Já tivemos aumento nos tempos de acréscimos em 2022. E em 2023, provavelmente, a gente vai trabalhar com números maiores", afirmou.
Carlo Ancelotti teria dito que aceita assumir o Brasil após a temporada europeia, mas o presidente da CBF disse que é "impossível" colocar um interino até a vinda do treinador.
— FutebolNews (@realfutebolnews) December 12, 2022
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Depois da disputa dos 32 primeiros jogos do Mundial, a média era de 10 minutos acrescidos ao tempo por partida. É fato que a chegada dos mata-matas diminuiu esta média consideravelmente, mas Seneme ainda afirma que a atitude e a preocupação são dignas para tornar o futebol ainda mais justo.
"A ideia é que seja o mais justo possível. O que a gente espera é que a atitude de todos dentro do futebol beneficie para que tenhamos a bola rolando cada vez mais. Mas se não ocorrer, que os árbitros sejam bastante rigorosos na aplicação dos tempos", completou o chefe de arbitragem da entidade do futebol brasileiro.
Os tempos de parada tem ficado cada vez maiores, principalmente por algumas importantes mudanças de regras no esporte profissional. A implementação do árbitro de vídeo é um ponto, além da mudança de três para cinco substituições permitidas por time, o que faz com que o tempo passe ainda mais com o jogo parado.