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Futebol / SÃO PAULO

Casares fala sobre SAF e contratações ruins no São Paulo

Presidente do São Paulo, Julio Casares quebra o silêncio sobre dívidas, contratos desvantajosos e as chances de adesão ao sistema de clube-empresa

Redação Publicado em 21/03/2022, às 13h41

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Julio Casares, presidente do São Paulo - Reprodução/Youtube
Julio Casares, presidente do São Paulo - Reprodução/Youtube

O presidente do São Paulo, Julio Casares, abriu o jogo sobre a situação financeira do clube em entrevista ao jornal Estadão. Além de números que explicitem o tamanho das dívidas, Casares também citou nomes de jogadores que considerou terem sido más contratações para o tricolor. Além disso, o dirigente pontuou se acredita que a SAF seja o modelo que pode salvar a instituição.

De acordo com Casares, a dívida total do tricolor “gira em torno de R$ 650 milhões”. “O déficit é de R$ 106 milhões, alto ainda, mas menor do que o anterior, que era de R$ 130 milhões”, explicou. O presidente também compartilhou a expectativa de receita para o São Paulo na atual temporada, avaliada em R$ 500 milhões.

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“Quando assumi [a presidência], tínhamos mais problemas do que a delegacia de Carapicuíba de sexta para sábado", revelou. "Tive de arrumar a casa para não ser punido pela Fifa. O clube devia quase R$ 90 milhões”. O dirigente também desabafou sobre equívocos em contratos que não renderam o esperado. 

"Foi um erro trazer Daniel Alves, Juanfran e Hernanespelo custo-benefício", afirmou. Por outro lado, defendeu a permanência de Rogério Ceni e Muricy Ramalho: Conheço o Rogério e Muricy há 40 anos, sei com quem estou lidando. E nunca teve nada de o Rogério balançar no cargo. Nunca. Depois que trouxe o Muricy, a CBF já tentou contratá-lo três vezes. Ele não foi. Disse estar bem feliz no São Paulo". 

Hernanes no São Paulo
Hernanes em treino do São Paulo no CT da Barra Funda (Créditos: Alan Mendes e Érico Leonan/saopaulofc.net)

Quando questionado sobre as chances de adotar o sistema da SAF no São Paulo, o presidente foi cauteloso. “Uma associação pode ser também profissional e não precisa se transformar em SAF". Não vejo o São Paulo nesse caminho, mas tenho a obrigação de entrar no assunto e preparar o clube para o futuro, comigo como presidente ou com outro”, pontuou.