O filho de Ramón Díaz, que é técnico do Al Hilal, detonou a postura do Flamengo no Mundial de Clubes e deu uma série de alfinetadas nos rivais
Redação Publicado em 09/02/2023, às 10h38
O auxiliar de Ramón Díaz, que é filho do treinador do Al Hilal, falou sobre a vitória contra o Flamengo no Mundial de Clubes. Emiliano Díaz não escondeu a frustração com a forma como os rivais cariocas trataram o time árabe durante o jogo. De acordo com o membro da comissão técnica dos Blues, os rubro-negros não se atentaram que do outro lado havia um time de qualidade.
Em entrevista para a "Infobae", Emiliano Díaz deixou claro que o Al Hilal foi superior ao Flamengo e que faltou um pouco de preparo do outro lado: "Nos subestimaram. Disseram que o Flamengo já estava na final, que nós éramos um time ruim, e agora vão ter que ficar aqui para jogar pelo terceiro lugar. Ganhamos do campeão da Libertadores, passando por cima em alguns momentos do jogo".
Além disso, ele aproveitou para dar uma alfinetada em relação a postura dos cariocas durante a partida contra o Al Hilal: "Mais que nervoso, acho que o Flamengo não esperava encontrar o nível técnico dos nossos jogadores. Não os deixamos jogar. Perceba que quase não chegaram ao nosso gol. Depois, quando tivemos um homem a mais, soubemos aproveitar e já não tiveram muitas chances".
O filho de Ramón Díaz ainda aproveitou para dizer que os times sul-americanos não estão acostumados a respeitar as equipes do futebol asiático. Desta forma, o auxiliar do Al Hilal ressaltou que esse tipo de pensamento acabou sendo determinante. Ele até lembrou que o Flamengo chegou ao Mundial de Clubes pensando em jogar contra o Real Madrid.
"Na América do Sul, se subestima muito o futebol asiático. Não há que subestimar mais. Já aconteceu com a Argentina na Copa do Mundo, contra a Arábia Saudita, (o Flamengo) veio aqui e pensou que iria jogar a final com o Real Madrid, tinha todas as passagens compradas, e agora quem vai para a final é um time árabe", seguiu antes completar com mais elogios ao Al Hilal.
Conquistamos a Champions League da Ásia e eliminamos (no Mundial) o campeão africano, apoiado por 40 mil pessoas no estádio. O que acontece é que eles (flamenguistas) nos subestimaram muito", finalizou.
