A Operação Penalidade Máxima teve as suas primeiras condenações desde o início das investigações e contou com o alívio de Eduardo Bauermann
Com alívio de Eduardo Bauermann e banimento de um jogador dos oito denunciados na Operação Penalidade Máxima, o Brasil conheceu os primeiros resultados de toda a polêmica em relação a manipulação de resultados no futebol brasileiro. Na última quinta-feira, 1, os primeiros jogadores que foram investigados e viraram réus souberam quais punições receberam.
Além de Eduardo Bauermann, a Operação Penalidade Máxima também anunciou a condenação de mais sete atletas. Entre eles estavam os seguintes jogadores: Matheus, sem clube, Paulo Miranda, sem clube, Igor Cariús, do Sport, Moraes, hoje no Aparecidense-GO, Gabriel Tota, do Ypiranga-RS, Fernando Neto, do São Bernardo-SP, e Kevin Lomónaco, do Red Bull Bragantino.
Desses oito jogadores apenas um foi banido do futebol. Matheus Gomes teve que pagar uma multa de 10 mil reais e ainda recebeu um banimento esporte. A menor pena ficou para Eduardo Bauermann, que não foi multado e ficará suspenso apenas por 12 jogos. Inclusive, nas redes sociais, o zagueiro do Santos apareceu emocionado e aliviado por não ter tido uma punição ainda mais severa.
A auditora-relatora Adriene Hassen, responsável pelas condenações, enquadrou Eduardo Bauermann apenas no Artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Enquanto isso, os outros investigados na Operação Penalidade Máxima ficaram em outros artigos e tiveram multas e punições mais severas, como por exemplo, o banimento do esporte. Inclusive, o artigo ao qual o zagueiro do Santos fala em "assumir qualquer conduta contrária à disciplina ou à ética desportiva não tipificada pelas demais regras deste Código".