Segundo agência de notícias, empresário Roman Abramovich não vai apressar o processo de transferência do Chelsea, colocado à venda nesta semana; veja valor ofertado
O empresário Roman Abramovich dispensou uma oferta de 2,5 bilhões de libras (R$ 16,7 bilhões) pela compra do Chelsea, de acordo com informações da agência de notícias “Reuters”. Depois de colocar o clube inglês à venda, influenciado por uma suposta ligação com Vladimir Putin, o bilionário russo se mostrou aberto para ouvir propostas pela aquisição dos Blues.
De acordo com a agência, o empresário terá a ajuda do bancário Joe Ravitch, contratado por Abramovich para apoiar na busca por um novo comprador do Chelsea. Ravitch, cofundador de um banco de investimentos, afirmou que o atual dono dos Blues não tem pressa para a venda.
Citado pela “Reuters”, o bancário afirmou que o processo de venda do Chelsea levará tempo suficiente atingir um preço justo e para encontrar um bom dono para o clube. “Não vamos apressar nada. É muito importante que o Chelsea tenha o dono certo para guiar o clube”, garantiu Joe Ravitch.
Na tarde da última quarta-feira, 02, o bilionário Roman Abramovich confirmou que vai vender o Chelsea devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia. Apontado como aliado do presidente russo Vladimir Putin, o dono do time inglês decidiu sair de cena e optou por negociar as ações do clube dentro dos próximos meses.
O anúncio oficial sobre a venda dos Blues foi divulgado nas redes sociais da equipe, que mostrou uma carta escrita por Abramovich. No comunicado, o bilionário russo revelou que o lucro das ações do clube será enviado para as vítimas da guerra na Ucrânia, que foi invadida pelas forças militares russas. Vale destacar que o empresário está no comando do clube desde 2003.
Statement from Roman Abramovich.
— Chelsea FC (@ChelseaFC) March 2, 2022
No último sábado, 26, um dia antes da final da Copa da Liga Inglesa entre Chelsea e Liverpool, o empresário entregou o comando do clube após 20 anos. A decisão veio após pressão pública diante de sua suposta relação próxima ao presidente da Rússia, que ordenou uma invasão à Ucrânia na quinta-feira, 24.