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Fórmula 1 / QUER CHEGAR!

Honda pensa em aumentar investimentos na Fórmula 1 e sair da Indy

Empresa japonesa tem contrato com a Fórmula Indy até 2026, mas Honda considera se dedicar mais para principal categoria do automobilismo

Redação Publicado em 11/12/2023, às 14h38

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Fórmula 1 - Getty Images
Fórmula 1 - Getty Images

A fabricante japonesa Honda está considerando aumentar seus investimentos na Fórmula 1, ponderando uma possível saída da IndyCar. Com contrato até 2026 com a categoria, fornecendo motores para mais da metade do grid, a empresa vê os custos crescendo levarem a reconsideração de sua permanência na disputa estadunidense, para abrir um maior espaço para o principal campeonato de automobilismo do mundo.

O gerente de automobilismo da American Honda, Chuck Schifsky, compartilhou com o site “RACER.com”, as preocupações da empresa em relação aos custos na Indy. “Se optássemos por não renovar, essa seria a razão. E é fácil entender. Não temos um terceiro fabricante, e há uma razão para isso, tem a ver com os custos. Se o retorno do investimento se alinhasse com o investimento, teríamos vários outros fabricantes envolvidos”, afirmou.

A Honda quer uma mudança significativa nas regulamentações dos motores da categoria para poder eliminar custos técnicos anuais. “Estamos buscando uma mudança completa nas regulamentações dos motores para que possamos eliminar dezenas de milhões de dólares em custos técnicos anuais”, continuou o gerente. As opções incluem uma possível transição para a NASCAR, investimentos adicionais na Fórmula 1, ou em último caso, uma saída total do automobilismo.

Já sobre a Fórmula 1, a empresa japonesa tem um acordo para fornecer motores para a Aston Martin a partir de 2026. Enquanto isso, Mercedes, Ferrari, Renault e Red Bull, renovaram seus contratos como fornecedores de motores para o mesmo ano, ainda há espaço para a Honda na categoria, especialmente considerando que alguns vínculos terminam em 2025, como os da Haas e o da Williams, que ainda não desenvolvem seus próprios motores. O cenário para a fornecedora é de decisões estratégicas cruciais nos próximos anos, com o potencial de uma participação maior na principal categoria de automobilismo do mundo, reforçando ainda mais a competitividade no campeonato.