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F1 aumenta taxa de superlicença e Max Verstappen pondera

Após pagar €1.2 milhão pela superlicença, o piloto neerlandês destaca a importância da abordagem equitativa nas regras para manter a competitividade

Julia Anastácio, sob supervisão de Gabriella Vivere Publicado em 08/12/2023, às 15h51

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Max Verstappen em entrevista - Foto: Autoracing
Max Verstappen em entrevista - Foto: Autoracing

O campeão mundial da Fórmula 1, Max Verstappen, expressa sua preocupação em relação às elevadas taxas de superlicença estabelecidas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para a temporada de 2024. A superlicença é um requisito obrigatório para que os pilotos participem da competição, mas os custos associados a ela geram debates no paddock.

Cada superlicença possui um custo básico significativo de €10.400, com um acréscimo considerável de €2.100 para cada ponto conquistado pelo piloto na temporada anterior. Verstappen, que teve um ano impressionante com a Red Bull, vencendo 19 das 22 corridas disputadas, conquista seu terceiro título mundial sem enfrentar desafios significativos.

No entanto, o sucesso do piloto neerlandês teve um custo financeiro substancial. Verstappen acumulou um total de 575 pontos na temporada passada, resultando em uma taxa de superlicença extraordinária de €1.217.900 para a temporada de 2024. Esta é a maior quantia já registrada desde a implementação dessa regra.

Em uma entrevista ao Viaplay, Verstappen confirmou que a despesa não será suportada por ele próprio, pois a Red Bull assumirá o ônus financeiro, "A equipe paga isso, felizmente".

Os números contrastam consideravelmente entre os competidores. Por exemplo, o piloto Logan Sargeant pagará apenas um por cento da quantia que Verstappen desembolsará, o que totaliza em €12.500. Diante dessa disparidade, Verstappen acredita que é necessário revisar as regras para o futuro.

"Eu acho que deveria haver uma proporção mais equitativa nisso. Mas você sabe, essas regras são estabelecidas, e creio que ninguém esperava que tantos pontos fossem marcados" pondera o piloto.

A discussão em torno das taxas de superlicença na Fórmula 1 certamente continuará, com a necessidade de encontrar um equilíbrio justo entre os custos associados e a competitividade da categoria.