Usain Bolt comandou o ouro do revezamento jamaicano no 4x100 m - Cameron Spencer/Getty Images
14º dia

7 de agosto de 2020 ou 19 de agosto de 2016?

Público acompanhou a despedida de Usain Bolt, além de vibrar com os reis da praia e passar tensão com a bola rolando

Redação Olimpitacos Publicado em 07/08/2020, às 10h00

O público acompanhou a despedida de um dos maiores nomes da história do atletismo neste 14º dia de competições nos Jogos do Rio de Janeiro, além de vibrar com os reis da praia e passar tensão com a bola rolando.

Despedida de uma lenda

O Rio de Janeiro ficará marcado na história de Usain Bolt. Foi na Cidade Maravilhosa que o mundo acompanhou a despedida desta lenda do atletismo. Após o tricampeonato nos 100 m e 200 m, o raio comandou a equipe jamaicana na conquista da medalha de ouro no revezamento 4x100 m. Na época, também foi a terceira conquista dourada consecutiva da equipe, mas o quarteto perdeu o primeiro lugar conquistado em Pequim-2008 há três anos quando uma reanálise apontou doping de Nesta Carter. Na disputa no Engenhão, os japoneses surpreenderam e conquistaram a prata. Os Estados Unidos terminaram na terceira colocação, mas acabaram desclassificados após a prova por uma troca errada de bastão e o bronze ficou com o revezamento canadense. O Brasil terminou na 8ª colocação. No pódio, muita festa e muitos aplausos para Bolt.



Ouro na praia

Mesmo embaixo de muita chuva, o público lotou a Arena de Copacabana para acompanhar a final do vôlei de praia e vibrar com a conquista da medalha de ouro por Alison e Bruno Schmidt. Na decisão, os brasileiros venceram os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo por 2 sets a 0 (21/19 e 21/17) e garantiram a execução do Hino Nacional nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro pela quinta vez, igualando a campanha de Atenas-2004.

Foi a segunda medalha olímpica de Alison, que tinha ficado com a prata em Londres-2012 ao lado de Emanuel. “Superamos muitas coisas. Começamos no quali e isso é muito difícil para um time. Esse quali nos deu muita humildade e hoje somos campeões olímpicos. Passa um filme na cabeça. Superação, acreditar, sempre em busca de um ouro. A gente discordou, concordou, mas nunca deixamos de acreditar um no outro”, declarou o campeão ao Sportv.

“Tenho que agradecer ao meu pai, que não me deixou parar. Pensei em parar de jogar diversas vezes, recentemente. Também ao meu técnico, que acreditou em mim desde o começo. Completando, ao Alison, que contrariou várias coisas para formar esse time. Acho que estava escrito e fizemos por merecer”, completou Bruno Schmidt.



4º lugar amargo

A seleção brasileira feminina de futebol ganhou o carinho da torcida durante a competição. Enquanto o time masculino decepcionava em campo, os torcedores passaram a substituir o nome de Neymar pelo de Marta na camisa 10.  A rainha do futebol e suas companheiras contaram com o apoio de 39 mil no Itaquerão para disputa do bronze contra o Canadá, mas não apresentaram um bom futebol, acabaram derrotadas por 2 a 1 e ficaram em 4º lugar.

Usain Bolt Marta Silva

Leia também

Teddy Riner emagrece 20 kg e foca em conquista em Tóquio-2020


Tóquio-2020 terá pódios com material reciclável


Boris Becker pode ser condenado a sete anos de prisão


A 300 dias dos Jogos, Tóquio anuncia corte nas delegações


Americana sofre grave acidente no Mundial de Ciclismo Estrada; veja


Roland Garros muda e adota bola antiNadal