Wagner de Sá, ex-presidente do Cruzeiro, negociou direitos de jogador antes de deixar o clube; entenda!

Mais uma polêmica nos bastidores do Cruzeiro veio à tona nesta quarta-feira, 5.

Em documento obtido pelo site Superesportes, Wagner Pires de Sá, ex-presidente do clube, vendeu 30% dos direitos econômicos de Alisson ao Grêmio em uma operação que rendeu R$ 3,5 milhões aos cofres da Raposa. Este valor estava definido desde a venda do jogador ao Tricolor, em 2018.

Porém, esta venda aconteceu apenas 27 dias antes de Wagner renunciar à presidência da equipe no final de 2019. A negociação de Alisson com os gaúchos envolveu, também, o lateral Edilson, que segue no Cruzeiro até os dias de hoje. Naquela ocasião, os mineiros já haviam vendido 30% dos direitos do meia-atacante, que, agora, tem 60% do seu passe ligado ao time de Porto Alegre.

No entanto, o Cruzeiro trava batalha na Justiça para provar que os outros 40% pertencem ao clube. Mas o time que revelou Alisson, o Ubaense, de Minas Gerais, afirma que tem direito a 35% dos direitos do meia e questiona esta porcentagem na Justiça.

A equipe da zona da mata de mineira revelou um documento assinado pelo então presidente Zezé Perrella, que reconhece o fato da Raposa ter apenas 65% dos direitos do jogador. O negócio envolvendo todas as vendas é bastante confuso e deve ser decidido apenas na Justiça.

Na venda de 30% dos direitos de Alisson, o Grêmio solicitou ao Cruzeiro que aceitasse parcelar o valor de R$ 3,5 milhões em seis meses. Por isso, o Tricolor depositou a primeira parcela no mês de janeiro no valor de R$ 583.333,33 em uma conta da Raposa.

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