Renato Gaúcho quebra o silêncio sobre recusa ao Corinthians

Após recusar a proposta do Corinthians, Renato Gaúcho deu mais detalhes sobre os motivos que o fizeram rejeitar a possibilidade. Em entrevista ‘coletiva’ na noite desta sexta-feira, 21, o treinador reafirmou o desejo de ficar mais tempo com a família depois de sair do Grêmio.

Em evento realizado no Maracanã, Renato Gaúcho conversou com a imprensa e relembrou as propostas do Santos e do Corinthians. Segundo ele, os projetos apresentados eram interessantes, mas o momento familiar foi decisivo para as recusas.

“Foi mais ou menos a conversa que eu tive com o presidente do Santos. Eu saí do Grêmio porque estava há muito tempo longe da minha família, foram mais de cinco anos lá no Sul, pandemia, mal dava para vir na ponte aérea. Agora teve interesse do Corinthians, foi basicamente a mesma conversa que eu tive com o presidente”, iniciou Renato Gaúcho.

“Agradeço o carinho dos dois clubes, as duas torcidas me trataram muito bem. Não é que eu não quisesse trabalhar, mas pra quem ficou praticamente cinco anos só em ponte aérea, longe da família”, completou.

Além da questão familiar, Renato Gaúcho também avaliou seus gostos pessoais. Segundo ele, o momento é de curtir uma praia e um chope. Após a recusa ao Corinthians, o treinador afirmou que em breve vai estar de volta ao futebol.

“Achei melhor agora curtir minha família, a praia que eu gosto, o chope que eu gosto de beber, meus amigos, fazer as coisas que eu sempre gostei de fazer. Estou trabalhando há quase cinco anos direto, é até bom para você descansar um pouco a cabeça. Pode ter certeza que eu vou sentir saudade e daqui a pouco estarei de volta”, avaliou.

RETORNO AO RJ

Depois da recusa ao Corinthians, muito se especulou sobre um possível interesse de Renato Gaúcho em treinar o Flamengo. Questionado sobre o tema, o treinador confessou que gostaria de trabalhar novamente no Rio de Janeiro.

“No momento quero curtir minha família. É lógico que, se um dia eu tiver que voltar a trabalhar no Rio de Janeiro, seria melhor em termos de que estaria próximo da minha família, moro aqui há mais de 30 anos, tenho meus negócios, minhas famílias, o que tenho está no Rio de Janeiro. Seria unir o útil ao agradável. Mas eu sou profissional e, daqui a pouco, quando eu cansar, se aparecer propostas, vou estudar todas com carinho. Quando eu cansar e sentir saudade, daqui a pouco eu volto”, finalizou.