Ainda existe a possibilidade de torcedores na segunda partida, mesmo que vista como pouco provável
Redação Publicado em 14/05/2021, às 09h31
Neste sábado, 15, acontece o primeiro jogo da final do Campeonato Carioca entre Fluminense e Flamengo. Com as duas equipes em alta na Libertadores, a final do campeonato estadual tem tudo pra ser uma das melhores e mais equilibradas dos últimos anos.
Com quase tudo contribuindo para um grande jogo, um dos principais ingredientes ficará faltando. Devido à pandemia do novo coronavírus, os estádios brasileiros e sul-americanos não recebem torcedores há mais de um ano.
As poucas exceções foram nas finais da Copa Libertadores da América, no dia 30 de janeiro, no Maracanã, e também na final da Supercopa do Brasil, no dia 11 de abril, no Mané Garrincha.
Três meses e meio depois, o Maracanã recebe outra final e existia a esperança de que fosse com parte de suas cadeiras ocupadas, mas em conversa com a Prefeitura, o Flamengo ouviu um 'não' após apresentar um protocolo para conseguir a liberação do público. O segundo jogo da final acontece apenas no dia 22 de maio e o governo ainda vai analisar os cenários possíveis, mas vê a presença de torcedores como pouco provável.
"O Flamengo apresentou um protocolo de realização dos jogos com público. Neste final de semana não é possível. Para a semana que vem a gente vai estar fazendo essa análise, mas se a gente olhar e comparar o que está acontecendo em outras cidades, estados e locais, isso é bem pouco provável. É óbvio que tecnicamente todas as análises vão ser feitas, mas é muito pouco provável que a gente consiga uma liberação já para a próxima semana. Mas o protocolo tem que ser olhado com base nos números que eles colocaram, com base no número de casos que estão acontecendo na cidade. Na segunda ou na terça a gente tem uma decisão sobre isso", disse Daniel Soranz, Secretário da Saúde do Rio de Janeiro.
Nesta última quinta-feira, 13, o Rio de Janeiro contabilizou 6007 novos casos e 303 mortes decorrentes de complicações da Covid-19. Os altos números devem ser determinantes na decisão da Secretaria de Saúde do Estado.
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