Defensor de Portugal na Copa do Mundo, Pepe foi sincero sobre a vitória do Marrocos e o impacto da arbitragem no resultado; seleção europeia se despediu nas quartas
Redação Publicado em 10/12/2022, às 15h16
Pepe, que defendeu Portugal na Copa do Mundo, abriu o jogo sobre a derrota para o Marrocos e a atuação da arbitragem no confronto. O defensor demonstrou irritação durante a entrevista realizada na zona mista após a partida (que terminou em 1 a 0 para os africanos) e acusou a nacionalidade do juiz de ter sido um fator decisivo para a eliminação dos europeus.
“Nós tivemos por cima do jogo, sofremos um gol que não esperávamos. Mas eu tenho que dizer, isso é mais forte do que eu: é inadmissível um argentino ter apitado o nosso jogo hoje, aqui. Depois do que aconteceu ontem, com o Messi falando. Toda a Argentina falando e vem um árbitro argentino para apitar”, cravou o jogador.
O atleta ainda completou: “Não digo que ele veio condicionado para cá, mas o que jogamos na segunda etapa? Jogamos nada. O goleiro deles sem parando e ele deu só oito minutos de desconto. Nós trabalhamos muito sério. Não jogamos nada na segunda etapa. A única equipe que queria jogar futebol era nós de Portugal”.
Além disso, Pepe declarou que a equipe de arbitragem impediu que o elenco português atuasse em campo na segunda etapa do jogo. “O que podemos fazer? Estamos tristes, tínhamos qualidade para ganhar o Mundial. Infelizmente, não conseguimos”. Sobre o sentimento com o revés, foi categórico: "Não é ansiedade. É raiva. Porque não deixaram a gente jogar no segundo tempo".
Neste sábado, 10, o Marrocos de Amrabat cravou uma vitória histórica sobre Portugal na Copa do Mundo 2022. O elenco africano dominou durante toda a partida, eliminou os europeus, e avançou à semifinal, na qual enfrenta o vencedor de Inglaterra x França. A respeito do resultado, o camisa 4 compartilhou o ‘segredo’ do triunfo.
“Realmente maravilhoso. Estou orgulhosíssimo da seleção, parece um sonho. Estamos nas semifinais, que maravilha”, destacou Amrabat. Quando o meia foi questionado se a equipe merecia avançar na competição, foi categórico e explicou os fatores especiais: “Com certeza. Nós demos tudo de nós, jogamos com coração, pelo nosso país, [é] uma seleção inacreditável, com espírito fortíssimo”.
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