Corinthians: Vítor Pereira revela caminho do sucesso na temporada

Vítor Pereira e Corinthians estão cada vez mais próximos. O treinador parece ter entendido o que o Timão significa e precisa para vencer os adversários no Brasileirão, Copa do Brasil e Libertadores. Na última quarta-feira, 11, por sinal, o alvinegro venceu a Portuguesa-RJ e, mais uma vez, com diversas mudanças na escalação e até no esquema tático. 

Fato é, que o treinador montou um Corinthians imprevisível na parte tática. Ele tem entrado com um 4-3-3, mas na partida válida pela Copa do Brasil, ele colocou o time num 3-4-3 e ainda promoveu a entrada de diversos jovens. Sobre esse Timão com uma nova cara e mais maduro, Vítor Pereira abriu o jogo sobre o sucesso recente do alvinegro na temporada de 2022. 

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"Temos que jogar com polivalência de funções. Não temos lateral-direito agora, então temos que improvisar na direita. É essa multifuncionalidade das competências do jogador o caminho. Temos que fazer eles crescer no sentido de entender o jogo, com cultura tática, nos permitindo variações no sistema", destacou o técnico corinthiano.

Além disso, ele também deu detalhes em relação a maneira como o Corinthians atuou durante os 90 minutos da partida contra a Portuguesa-RJ e comentou sobre utilizar três zagueiros: "Nós trabalhamos um sistema alternativo ao nosso 4-3-3. Hoje decidimos entrar no 3-4-3 porque temos uma largura total. Contra um time que se fecha mais, precisamos ter um homem mais aberto dos dois lados, podemos variar".

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Sobre entrar com três zagueiros, também tem a ver com o lateral-direito. O Fagner está lesionado, o João Pedro também, e preciso do Rafa para o jogo contra o Inter. Então deu para gerir um pouco. Temos que ter uma formação que nos permita fazer essa gestão, e foi o que aconteceu hoje", explicou.

Além disso, outro fator que faz parte desta melhora do Corinthians na temporada é o padrão e Vítor Pereira abriu o jogo sobre esse tema durante a coletiva de imprensa: "Nós falamos em estrutura, que é uma coisa dinâmica. Os princípios, ou seja, os comportamentos, são os mesmos. Montamos a estrutura para os mesmos tipos de comportamentos".

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"Um dos princípios, por exemplo, é pressionar quando perdemos a bola. E tanto faz a formação, porque é um princípio assumido pela equipe. Eu não vou pedir para não pressionar nos treinos quando mudo o sistema. A questão não é essa. Uma equipe que quer manter o nível competitivo, e o futuro é esse, precisa de jogadores inteligentes. Jogadores que, jogando por dentro ou fora, o que o sistema exige na mudança da função", finalizou.