Chefe da Ferrari na F1 faz desabafo sobre o ‘clima’ na equipe

Frédéric Vasseur, chefe da Ferrari na F1, quebrou o silêncio sobre o momento atual da equipe no início do ano. Apesar dos resultados abaixo do esperado, com colocações atrás dos rivais da Red Bull Racing, Aston Martin e Mercedes, o dirigente declarou que há um bom clima na escuderia e pontuou de onde vem a maior parte da pressão.

“Muitas pessoas me disseram que seria difícil administrar a Ferrari internamente, e isso não é totalmente verdade”, admitiu Vasseur. “O clima e a colaboração dentro da equipe são bons, a pressão maior vem de fora”. Além disso, o chefe de equipe aproveitou para salientar como esses comentários prejudicam a instituição como um todo.

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“Esse tipo de comentário pode afetar o moral da equipe, que pode ser influenciado por boatos que nada têm a ver com a realidade. Mas é meu trabalho cuidar desse aspecto”, completou Vasseur. Além disso, o dirigente rebateu as críticas de que a reestruturação da Ferrari tenha deixado alguns cargos sem ocupação: “Diretor-técnico? Enrico Cardile, chefe de chassi, e Enrico Gualtieri, chefe de motor, são da mesma divisão de Mercedes, ou Renault”.

A VOZ À FRENTE DO VOLANTE

Carlos Sainz, que defende a Ferrari na F1, abriu o jogo sobre o desempenho da equipe no início de 2023. Atualmente, a escuderia está atrás da Red Bull Racing, da Aston Martin e da Mercedes (as duas últimas estão empatadas em pontos) no campeonato de construtores. O espanhol destacou que o momento não é dos melhores, mas que entende o que precisa ser alterado para a performance ser aprimorada.

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“Acho que o último stint com duros prova que não estamos onde queríamos estar, que ainda 'descemos' mais do que a Mercedes, que ainda descemos mais do que os Astons. E nos falta ritmo de corrida”, explicou Sainz. No último GP, realizado na Arábia Saudita, o piloto ficou em 6º lugar, enquanto o colega Charles Leclerc ‘estacionou’ em 7º. Confira as demais aspas.

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