Polícia, UFC e NBA investigam o caso. Lutador nega
Redação Publicado em 19/06/2023, às 12h59
Na última sexta-feira (16), um vídeo divulgado pelo portal de notícias americano TMZ trouxe à tona um novo capítulo na mais recente polêmica envolvendo o campeão do UFC Conor McGregor. Nas imagens, é possível ver Conor segurando a mão de sua acusadora e conduzindo-a ao banheiro do Kaseya Center, em Miami. A mulher, que teve sua identidade preservada, aparece com o rosto borrado no vídeo, acompanhando o lutador. Durante o trajeto, os seguranças da arena impediram que outras pessoas seguissem o casal.
Em depoimento, a vítima afirma que, dentro do banheiro, foi empurrada contra a parede pelo atleta e forçada a praticar sexo oral. Seu advogado enviou cartas a McGregor, ao Miami Heat e à NBA buscando um acordo entre todas as partes envolvidas. Os representantes de McGregor, entretanto, negaram as acusações e as classificaram como "falsas".
O incidente em questão ocorreu após o Jogo 4 das Finais da NBA entre o Miami Heat e o Denver Nuggets. McGregor estava presente na quadra e protagonizou, durante o show do intervalo, uma ação promocional de sua nova linha de sprays analgésicos, em que acabou nocauteando o mascote do Heat, Burnie, que precisou ser conduzido ao hospital em seguida.
Tanto o UFC quanto o Miami Heat afirmaram que estão coletando mais detalhes sobre o incidente para tomar as medidas adequadas. Ainda segundo informações da TMZ, nas cartas que foram enviadas, o advogado da mulher, Ariel Winters, alega que os seguranças da NBA e do Heat ajudaram a separar a mulher de sua amiga e a conduziram ao banheiro onde McGregor e seus seguranças já a esperavam. Em resposta, a advogada do lutador, Barbara R. Llanes, afirmou que a acusadora mudou sua versão dos fatos após a divulgação do vídeo e chegou a chamar a denúncia de "tentativa de extorsão".
McGregor já foi acusado de assédio sexual em outras ocasiões ao longo de sua carreira, mas sem condenações. A polícia de Miami segue investigando o caso mais recente.
*Estagiário Paulo Pink sob supervisão de Gabriela Vivere
