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Outros Esportes / GINÁSTICA

Diego Hypólito rebate seguidor que o criticou e afirma: "Não sou de esquerda e nem de direita. Sou de Deus"

O ex-ginasta fez um longo desabafo em sua rede social e contou do bullyng que já sofreu em sua carreira

Isabelly Cristaldo Publicado em 12/11/2019, às 12h37

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Hypólito fez um grande desabafo em seu Instagram - Instagram
Hypólito fez um grande desabafo em seu Instagram - Instagram

Diego Hypólito usou seu Instagram para fazer um longo desabafo!

Um seguidor deixou um comentário o criticando após o mesmo postar que sofreu bullying na infância e afirmar que não tem nenhuma posição política.

“Não sou de esquerda e nem de direita. Sou de Deus”, escreveu o atleta.

Um internauta, que se declarou homossexual, criticou durante o discurso e argumentou que Hypólito desfruta do que foi conquistado, mas dá valor a isso.

Diego respondeu, em forma de um longo texto. Ele relembrou os momentos difíceis que passou na infância .

"Vim de raízes muito humildes, sete anos seguidos sendo vendedor ambulante em Copacabana e sendo chamado de cabeça de caminhão, Frankenstein, na mesma época me prendiam em uma caixa de plinto, que era chamada de caixão da morte. Meu técnico falava pra minha mãe que eu era gay desde os meus 11 anos de idade. Me faziam ficar nu com 9 anos de idade, pegar uma pilha com o ânus na frente de vários outros atletas, pois senão, me espancaram e me humilhavam, rindo e achando isso o máximo", respondeu.

Ele continuou afirmando o porquê teve que aguentar toda a humilhação calado.

"E eu como passava fome dentro de casa, pois meus pais saíram de São Paulo para o Rio de Janeiro para o sonho dos três filhos de serem ginastas em um lugar melhor. Mas, na verdade, financeiramente foi muito pior, pois ficamos 6 a 8 meses sem energia e lembro do desespero da minha mãe, pois não tinha o que comer, não falo de proteína. Não tinha nem arroz e só tinha como acender o fogão com fósforo! E 49 centavos que era o preço, muitas vezes nem tínhamos como comprar".

Diego, contou que só teve coragem de falar sobre esses bullyings de sexualidade com a minha família há dois anos.

"Nunca me vitimizei e nem falei nada com ninguém. Agora que expus foi para ajudar pessoas e não para ser coitado".


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