A fase não é das melhores para o Vasco no Brasileirão, e a equipe carioca somou o seu quinto jogo consecutivo sem vencer no Brasileirão
Lucas Miluzzi Publicado em 15/05/2023, às 07h52
O Vasco saiu derrotado pelo Santos na última rodada do Brasileirão e foi o suficiente para despertar uma grande insatisfação na torcida cruzmaltina. A equipe recebeu o Peixe em São Januário no último domingo, 14, e os alvinegros da Vila Belmiro levaram a melhor com o placar de 1 a 0. Após o jogo, Mauricio Barbieri concedeu entrevista coletiva e teve que falar sobre a postura dos torcedores vascaínos.
O tema virou assunto na sala de imprensa, pois o treinador e os atletas foram alvos de diversas críticas, principalmente após o gol da vitória do Santos. Muitos apareceram como notas e chamando o elenco cruzmaltino de mercenário, além de outras ofensas um pouco mais pesadas. Fora isso, as sonoras vaias também foram protagonistas durante a derrota do Vasco no Brasileirão.
Durante a entrevista coletiva, Mauricio Barbieri evitou entrar em atrito com os torcedores. Ele destacou o ambiente "hostil" de São Januário, que pode ser benéfico para o Vasco, mas também pode pesar contra o próprio elenco. Sendo assim, ele espera que o time consiga demonstrar forças para se recuperar e voltar a vencer no Brasileirão, já que não consegue isso há cinco jogos.
"Está até escrito nos muros do estádio: "São Januário é um ambiente hostil". E em alguns momentos o ambiente está mais hostil a nós mesmos que aos adversários. Mas só vamos reverter isso com resultados positivos. É manter o nosso foco, concentração, naquilo que a gente pode fazer que é buscar resultados positivos aqui dentro e, com certeza, o ambiente vai voltar a nosso favor", afirmou.
Ainda questionado sobre as vaias, Barbieri destacou que o mesmo sentimento do torcedor, o elenco cruzmaltino possui também: "Não é algo que vai me tirar o sono. Esse grito eu entendo e acho que ele é legítimo e traduz um sentimento, que é de frustração e compartilhado entre nós. Talvez ele responda de outra forma e a mim não cabe julgar, mas ter empatia por aquilo que ele sente e gostaria que entendesse que o sentimento aqui é o mesmo".
